1º de abril: descubra como surgiu o dia das mentiras e pegadinhas

O dia 1º de abril, conhecido popularmente como o Dia da Mentira, é uma data marcada por brincadeiras, pegadinhas e, claro, muitas mentiras. Mas qual a origem dessa tradição que diverte e, por vezes, irrita pessoas ao redor do mundo?

Porque 1º de abril é considerado o dia da mentira

A história do Dia da Mentira remonta ao século XVI, na França. Até então, o Ano Novo era comemorado no dia 25 de março, com festividades que se estendiam por uma semana, culminando em 1º de abril. Em 1564, o rei Carlos IX adotou o calendário gregoriano, que transferiu o Ano Novo para o dia 1º de janeiro.

No entanto, a mudança não foi imediatamente aceita por toda a população. Muitos, seja por desconhecimento, seja por resistência à nova ordem, continuaram a celebrar o Ano Novo em 1º de abril. Aqueles que aderiram à mudança passaram a ridicularizar os “desavisados”, enviando-lhes presentes falsos e convites para festas inexistentes. Essas brincadeiras se popularizaram e deram origem ao Dia da Mentira.

A tradição se espalhou pela Europa e, posteriormente, para outros continentes. Na Escócia, por exemplo, o Dia da Mentira é conhecido como “Huntigowk Day”, e as pessoas costumam pregar peças umas nas outras, enviando mensagens com pedidos absurdos.

No Brasil, o Dia da Mentira chegou no século XIX, através de periódicos que divulgavam notícias falsas com o intuito de entreter o público. A brincadeira logo caiu no gosto popular e se mantém viva até os dias de hoje.

Apesar de ser uma data associada à diversão, é importante lembrar que as brincadeiras devem ser feitas com responsabilidade, evitando causar danos ou constrangimentos a outras pessoas. Afinal, o objetivo do Dia da Mentira é celebrar a alegria e o bom humor, e não prejudicar o próximo.

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