3ª dose: presidente da Comissão Temporária da Covid-19 esclarece dúvidas

Os questionamentos sobre a
necessidade de aplicação de uma terceira dose, mobilizou uma audiência entre
representantes da Fiocruz, Anvisa e Secretaria Especial do Acompanhamento da
Covid-19 do Ministério da Saúde. Nesta semana, o presidente da Comissão Temporária
da Covid-19, senador Confúcio Moura (MDB-RO), detalhou a intenção de
necessidade da 3ª dose de imunização no Brasil.

No país, ainda não há uma
definição da terceira vacina, somente estudos de viabilidade de distribuição do
imunizante para idosos de 80 anos e profissionais de saúde. Um grande impasse apontado
pelo senador, condiz nos baixos números de distribuição da segunda dose na
população: “as vezes a vacina não atinge o pico de imunidade”, detalha.

Conforme Moura, a variante delta é
1000% mais agressiva que todas as cepas anteriores do coronavírus: “o vírus circula
livremente em países que não estão vacinados, todo o mundo precisa estar
vacinado”, aponta. A Organização Mundial de Saúde (OMS) precisa expandir quantitativos
de vacinas para a população pobre.

Para Confúcio, é importante
verificar quais os perfis e as idades de públicos são mais bem atendidos por
cada imunizante, evitando desperdício de doses e possibilitando que o novo
plano de vacinação seja mais eficiente, baseado em dados científicos. 

Segundo o presidente da Comissão,
o objetivo do governo é atingir 85% da população com as duas doses, até pelo
menos ao final do ano. O também profissional da saúde, acredita que no futuro
serão aplicadas somente uma dose de vacina que será destinada para covid-19 e
gripe ao mesmo tempo. As quatro vacinas distribuídas no Brasil estão causando
efeitos.

A rejeição da Anvisa sobre vacina
para adolescentes, impõe a falta de estudos para aprovação e necessariamente
dar continuidade nas pesquisas: “a Anvisa é extremamente rigorosa, enquanto não
houver segurança não será liberado”, explica.

Confira a entrevista na íntegra:

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