Foto: Divulgação
Após cinco anos da declaração da pandemia de Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é hora de refletir sobre o impacto devastador da pandemia, as lições aprendidas e os desafios que ainda enfrentamos. Em março de 2020, o mundo parou e o distanciamento social, lockdowns e o medo da contaminação impactaram a saúde mental, a educação e a vida profissional de bilhões de pessoas.
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Apesar da tragédia, a pandemia também nos ensinou importantes lições. A ciência se mostrou fundamental no desenvolvimento de vacinas em tempo recorde, demonstrando o poder da colaboração global. A importância da saúde pública, do investimento em pesquisa e da comunicação transparente com a população ficou evidente. Além disso, a pandemia acelerou a transformação digital em diversos setores, como o trabalho remoto e a telemedicina.
Embora a pandemia tenha perdido força, seus efeitos ainda são sentidos em todo o mundo. A desigualdade vacinal, as novas variantes do vírus e as sequelas da Covid-19 prolongada representam desafios significativos. A recuperação econômica é lenta e desigual, e a saúde mental da população continua a ser uma preocupação.
O mundo pós-pandemia exige um novo olhar sobre a saúde, a economia e a sociedade. É preciso investir em sistemas de saúde mais resilientes, promover a equidade vacinal e fortalecer a cooperação internacional. A pandemia nos mostrou a importância da prevenção, da preparação e da solidariedade.
Em 26 de fevereiro de 2020, foi confirmado o primeiro caso de covid-19 no Brasil: um homem de 61 anos, que havia viajado para a Itália e estava em atendimento desde o dia 24 no Hospital Israelita Albert Einstein.
Naquele dia, a confirmação foi feita pelo Ministério da Saúde, em uma entrevista coletiva sem distanciamento ou máscaras, com a presença do então ministro Luiz Henrique Mandetta.
Havia ainda, na ocasião, 20 casos suspeitos de infecção pelo coronavírus monitorados pela pasta em sete estados do país – Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
A primeira morte pela doença no país, em dia 12 de março de 2020, aconteceu também em São Paulo. A vítima era uma mulher de 57 anos, que havia sido internada no Hospital Municipal Dr Carmino Caricchio no dia anterior.
A escalada de casos e mortes e a demora de decretos federais de restrição de circulação foram decisivos para a interiorização dos casos que levaram a quase 700 mil mortes no país, apenas no governo Jair Bolsonaro, de 2020 até 2022. Em abril de 2021, o Brasil chegou a registrar mais de 4 mil mortes por dia.
Segundo estudo de 2022, de Thalyta Martins e Raphael Guimarães, “a pandemia de covid-19 desvelou no Brasil uma crise do Estado federativo. O contexto de instabilidade política, que vinha desde 2015, se tornou ainda mais caótico mediante a gestão ineficiente e pouco articulada da União na condução da crise sanitária”.
Durante a gestão da crise, os pesquisadores destacaram a ocorrência de entraves de articulação intergovernamental, indefinição e sobreposição de atribuições e funções, barreiras na integração e execução de ações em tempo oportuno, protagonismo de alguns governos e negligência de outros, veiculação de informações contraditórias e com pouca transparência.
Foi também no início de 2021 que o Brasil viu chegar a grande esperança para conter o avanço da doença: a vacina. O diretor-geral do laboratório Bio-manguinhos/Fiocruz, Maurício Zuma, avalia que a produção do imunizante em tão pouco tempo ocorreu graças ao empenho de profissionais da ciência em todo o mundo.
A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa a tomar a vacina contra a covid-19 no país. Ela recebeu uma dose do imunizante pouco depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado o uso emergencial da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
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