Os eleitores de quarenta e oito cidades gaúchas foram convocados para o recadastramento biométrico obrigatório na última semana. A iniciativa teve início em outubro de 2015, e pretende garantir a lisura dos pleitos e, também, a redução das filas nos locais de votação ao longo do período eleitoral.
Hoje, 60% da população já está em dia com o novo formato. O recadastramento foi concluído em 426 cidades, distribuídas ao longo de todo o Estado. O coordenador de gestão da tecnologia da informação no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, Martinho Marchi, explica como funciona o processo.
“Os eleitores são convocados, obrigados a comparecer sob pena de ter seus títulos cancelados. Então é fixado um período e dentro desse período os eleitores têm que comparecer. Ele tem duas que ele agrega no processo eleitoral. Uma é a segurança na hora no voto que evita qualquer possibilidade que um eleitor vote pelo outro, já que a digital é única. Também evita que o cadastro dos eleitores, pro mesmo eleitor possa se inscrever em mais de um local”.
Porto Alegre é o maior colégio eleitoral gaúcho, com mais de um milhão e cem mil eleitores aptos a irem às urnas. Entretanto, a população ainda não foi obrigada a comparecer à sede do TRE para renovar o direito à partir da biometria. 19% dos moradores da cidade já fizeram o recadastramento por outros motivos.
“Pra todo eleitor que comparecer ao cartório para qualquer tipo de operação, se for pra transferir, pedir uma revisão de eleitorado, trocar de nome, já é feito a revisão biométrica dele. Tanto que a gente já tem um bom percentual dos eleitores de Porto Alegre já com biometria. A conclusão do processo na Capital está prevista para 2022”.
As eleições do ano passado revelaram uma possível alternativa para a manutenção dos títulos daqueles que não responderam à convocação. Os dados biométricos do Instituto-Geral de Perícias foram importados para a base de dados do TRE. Entretanto, ainda de acordo com Martinho Marchi, não há consenso a respeito da aplicação prática da medida.
“Essa importação do gp passou por um teste na eleição de 2018 e agora esses dados estão lá em Brasília, no TSE, para um estudo sobre o aproveitamento deles. Ainda não há uma definição sobre se eleitor que teve o dado importado do gp, se ele poderia ser dispensado da revisão em Porto Alegre”.
A Capital Gaúcha deve ser a última cidade a concluir os trabalhos, com prazo final para a regularização estabelecido para o ano de 2022.
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