Ação aborda estratégias educativas sobre a fauna aquática da Laguna dos Patos

Uma ação realizada pela disciplina Ciências Naturais V, ofertada no curso de Licenciatura em Educação do Campo, teve como ementa o estudo da diversidade dos seres vivos no ambiente aquático da Laguna dos Patos e a sua relação com o uso dos bens naturais.

 

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O objetivo foi trazer para dentro da sala de aula a partilha de vivências e experiências locais envolvidas com a fauna aquática da Laguna dos Patos, motivando as estudantes a desenvolverem planos de ensino para a educação básica voltados à educação ambiental crítica em diálogo direto com o contexto local, onde a pesca artesanal encontra-se entrelaçada com a biodiversidade lagunar.

Para isso a turma contou com a colaboração do pescador artesanal Clodoaldo de Freitas, formando no curso de Educação do Campo, e com a professora da educação infantil da rede municipal de ensino, Daniela Lessa. Enquanto Clodoaldo trouxe para o debate a caracterização e comparativos entre a pesca artesanal e industrial e sua relação com a conservação da biodiversidade aquática, a professora Daniela partilhou com a turma estratégias de ensino construídas a partir da fauna e flora, exuberantes no município de São Lourenço do Sul.

A ação contou com a presença do pescador artesanal Clodoaldo de Freitas e da professora da educação infantil, Daniela Lessa. Foto: Divulgação

Há 8 anos, o trabalho que a professora Daniela desenvolve na Educação Infantil vem chamando atenção da comunidade pela sensibilidade de construir estratégias de aprendizagem significativa pautadas na valorização do território e na realidade das crianças. Atividades que envolvem pescaria com a observação e soltura de peixes da laguna, observação e escuta de aves e todo um acervo de réplicas de animais silvestres, projetados por ela mesma com o auxílio de uma costureira local, que constituem uma das principais estratégias pedagógicas da professora para encantar as crianças a partir do conhecimento e valorização do seu entorno. O acervo inclui peixes da laguna como bagres, jundiás, tainhas e traíras, além de crustáceos, insetos, anfíbios, aves, répteis e mamíferos.

“A experiência de trazer a comunidade para dentro da universidade foi visivelmente motivadora para a turma de futuras educadoras do campo, que a partir destas vivências e experiências locais, são estimuladas à formação profissional voltada para o ensino de ciências em sintonia com o contexto local – um laboratório a céu aberto que é o município de São Lourenço do Sul, onde natureza e cultura resistem bravamente, constituindo elemento central para a práxis pedagógica almejada pela Educação do Campo”, comenta a professora e pesquisadora Patrícia Lovatto, responsável pelo componente.

Redação

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