Foto: Airton Lemos/ Rádio Acústica FM
Após uma reunião de duas horas, o governo do Estado e os representantes dos Hospitais que
prestam serviços ao IPE Saúde, garantiram a manutenção dos atendimentos
eletivos aos segurados do plano por ao menos trinta dias. A partir de agora, o Piratini
vai elaborar um estudo durante um mês para buscar soluções referentes ao passivo
de R$ 475 milhões de reais com as instituições. Motivo da crise, a nova
tabela de referência de preços pelo uso de medicamentos, que rebaixou as
receitas das instituições, será mantida.
A reunião desta sexta-feira (3), no
Palácio Piratini, buscava uma solução para o impasse estabelecido após o plano
de saúde dos servidores estaduais publicar três novas tabelas de remunerações
pelos serviços prestados, principalmente a dos medicamentos, que causará queda
na receita dos hospitais. O IPE Saúde calcula que essa redução será de R$ 60
milhões ao ano, enquanto os hospitais dizem que chegará em R$ 244 milhões.
“As
tabelas serão mantidas, não tem como voltar atrás, existe um inquérito civil em
andamento sobre isso. Vamos buscar outras formas, outras prestações de serviço
que estejam defasadas. O principal é apresentar um plano para o passivo. Vamos
buscar uma solução que encontre sustentabilidade para o IPE Saúde e para os
prestadores. E com o principal, que é não interromper o atendimento dos
beneficiários”, afirmou Ranolfo.
Nesta semana, federações dos hospitais
ameaçaram suspender atendimento eletivo aos segurados do IPE-Saúde. As entidades
haviam decidido dar prazo de 24 horas para autarquia revogar as novas tabelas. Após a reunião, o presidente da Federação dos Hospitais e
Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), Cláudio José Allgayer também assegurou a manutenção do atendimento aos segurados .
“ Nos próximos 30 dias, vamos
trabalhar com o governo para identificar fontes de custeio que diminuam o
passivo com os hospitais. O segundo ponto é encontrar, através da remodelação
das diárias e da taxa de logística, formas que possam manter a sustentabilidade
econômico-financeira dos hospitais e do próprio IPE Saúde “, ressaltou Allgayer.
Segundo o Piratini, a nova tabela
de medicamentos adotada pelo IPE Saúde, foco de contestação por hospitais, é
condizente com as práticas de mercado. O instituto ajustou a valores praticados
por outras operadoras. A adoção da tabela própria de medicamentos ocorreu em
função de constatação do Ministério Público Estadual de que o IPE pagava mais
por determinados itens. O Ministério Público alertou que caso não fosse feito acordo
extrajudicial, ingressaria com ação civil pública contra o Estado, a
autarquia que dirige o plano de saúde e também os hospitais. A medida judicial
ocorreria porque a tabela anterior de remuneração pelo uso de medicamentos apresentava
valores acima dos de mercado. Segundo o MP eram utilizados sobrepreços que
serviam como uma compensação cruzada diante de outras tabelas sub-precificadas,
como a de taxa por internações.
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