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Alckmin confirma Ana Amélia como candidata a vice

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, confirmou o nome de Ana Amélia Lemos (PP-RS) como candidata a vice na chapa tucana que disputará o comando do Planalto. Em entrevista ao programa Central das Eleições, da GloboNews, o ex-governador de São Paulo elogiou a companheira de chapa, destacando que ela abriu mão de tentar reeleição no Senado para se juntar aos tucanos:

— Uma boa notícia. A senadora gaúcha, a Ana Amélia, aceitou (ser vice). Aliás, um gesto importante, porque ela era candidata ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Abriu mão de disputar a sua reeleição para vir conosco nessa caminhada. Foi eleita por vários anos uma das melhores parlamentares do Senado Federal. Uma pessoa extremamente séria, competente, dedicada.

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Ao confirmar o nome de Ana Amélia como vice, o tucano também destacou a importância da mulher na vida pública:

— E presença da mulher. Quanto mais a mulher participar da vida pública brasileira, ganha a sociedade como um todo. (…) Está decidido. Os cinco partidos do centro democrático, o Democratas, o Progressista, o PR, o Solidariedade e o PRB delegaram para nós a escolha. Então, me permitiram essa escolha. Foi muito boa. Estamos extremamente otimistas.

Mudança no cenário eleitoral

A confirmação ocorre poucas horas após a senadora aceitar o convite dos tucanos. O primeiro efeito da decisão será o fim da candidatura de Luis Carlos Heinze (PP) ao Piratini. O deputado federal concordou em assumir a vaga da colega de partido e concorrer ao cargo de senador, levando o PP para a aliança em torno de Eduardo Leite (PSDB) ao governo do Estado.

Com o novo destino traçado pela senadora, o PP larga o DEM e o PSL no Estado, com os quais Heinze já havia se acertado para abrir seu palanque ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Agora não há mais certeza de manutenção da parceria. Além de manter a coerência com a coligação nacional, a aliança com Leite afasta o PP de Bolsonaro.

Ana Amélia nunca foi entusiasta da candidatura de Heinze e sempre manifestou contrariedade ao flerte do deputado com o capitão da reserva do Exército. Nos bastidores, trabalhou para o PP não disputar o Piratini e apoiar Leite. Acabou vencida no diretório, sobretudo pelas bases do Interior, ansiosas por uma candidatura própria. Agora, com o status de vice na chapa de Alckmin, ela pretende persuadir o partido a seguir o mesmo caminho na aliança com os tucanos.

Enquanto o grupo de Ana Amélia discutia o assunto em seu gabinete em Brasília, em Porto Alegre, Leite fazia a costura com o PTB, do vice Ranolfo Vieira Júnior. A todo instante, Leite conversava por telefone com emissários de Ana Amélia, costurando os termos do acordo. PSDB, PTB e PPS aceitam que Heinze seja candidato único ao Senado, rifando as pretensões de Mário Bernd, indicado pelo PPS a uma das vagas. Na coligação proporcional, o PTB também aceitou aliança com o PP para deputado estadual.

Redação de Jornalismo

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