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“Além do coronavírus a fome também mata”, lamenta doceira camaquense

Após a decisão municipal sobre a proibição do retorno das aulas presenciais em escolas estaduais, outro setor acabou sendo afetado em Camaquã. O problema ocorre através do decreto do governo do Estado, que autoriza a realização de festas e eventos somente em regiões em que as aulas no setor público tenham retornado.

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Na manhã desta quarta-feira (21) a doceira camaquense, Viviane Blanck, lamentou a decisão municipal no qual impede a volta dos eventos, durante entrevista ao vivo na emissora: “tínhamos esperança até receber a notícia sobre o cancelamento das aulas, perdemos totalmente as esperanças de trabalhar”, lamenta. Viviane reclamou não ter um sindicado para defesa da classe artística com o governador, prefeito ou autoridade pública: “estamos perdidos vivendo o luto sem expectativa de retorno”, destaca.

O governo do Estado, depois de amplo debate com representantes do setor e análise do Gabinete de Crise, liberou a realização de eventos infantis em buffet, casas de festas ou similares. O decreto que detalha os protocolos a serem seguidos foi publicado no Diário Oficial do Estado na segunda-feira (19).

A doceira informa que são oito meses sem conseguir trabalhar e após a decisão municipal não há esperança de retorno pelo menos até o final do ano: ”os clientes estão aguardando a autorização para fazer as tão sonhadas festas”. Viviane acredita que o vírus existe, mas não pode atrapalhar a forma de viver: “a fome também mata”, lamenta. No final da entrevista a profissional questionou o período atual enfrentado: “temos o direito de ficar revoltados com a situação?”.

A reportagem da emissora entrou em contato com o procurador geral do município, Fabiano Ribeiro, mas o mesmo encontra-se sem disponibilidade de agenda para esta quarta-feira (21). Uma carreata na manhã do dia 14 de setembro, chamou a atenção para o setor de eventos, que segue suspenso devido as restrições impostas pela pandemia do coronavírus. Diversos profissionais do setor se reuniram na entrada de Camaquã, de onde partiram rumo as principais ruas da cidade.

Assim como em Camaquã, os profissionais da capital sugerem um retorno gradual dos eventos, mantendo protocolos de prevenção da Covid-19. O setor acredita que realizando as adaptações necessárias, é possível o retorno das atividades.

Leia mais:

Com proibição de aulas presenciais, Camaquã não terá liberação de eventos em 2020

Com protocolo aprovado, bailes e eventos festivos devem ser liberados no Rio Grande do Sul

Confira manifestação realizada no dia 14 de setembro:

O setor de eventos atinge uma massa de profissionais em Camaquã, através das redes sociais postagens de lamentação ocorrem diariamente:

Redação de Jornalismo

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