Foto: Rodrigo Vicente | Acústica FM
A tarde da última quinta-feira (27) parecia mais um dia normal
e corrido em uma tradicional loja de celular no centro de Camaquã. Um dos
proprietários recebe uma ligação de um suposto cliente, alegando estar com seu
celular quebrado e precisava urgentemente de um novo, já que todos os dados,
incluindo os bancários, estavam no tal aparelho danificado.
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A ligação do pedido ocorreu por volta de 14h40. Como o local
informado para a entrega do aparelho pelo golpista ficava próximo da loja, em
cerca de 10 minutos o lojista foi até o endereço entregar o aparelho. Antes,
ele pede os dados básicos do cliente, que se apresenta como “engenheiro Anderson”,
nome que constava no cheque apresentado na compra.
Quando foi entregar o aparelho, avaliado em R$ 1700, o
lojista foi recebido pelo golpista no prédio. De dentro do imóvel, o golpista
liberou o acesso do portão para o empresário. Alegando que a esposa estava no banho,
o golpista pediu para que o lojista esperasse no hall de entrada. O suposto
cliente subiu as escadas e voltou com o talão de cheques em mãos. O empresário
afirmou não aceitava cheques, apenas cartão ou PIX, mas o suposto cliente justificou
estar sem os dados bancários por conta do suposto dono do celular. Como o
cheque era da Cooperativa Sicredi, de uma agência de Encruzilhada do Sul, e o
cliente alegando que já poderia ir naquele momento descontar no banco, o
empresário cedeu e aceitou a forma de pagamento.
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Após entregar o aparelho, o lojista foi direto a agência da
cooperativa, localizada na Avenida Olavo Moraes. Lá foi informado pela cooperativa
de que a assinatura do titular da conta não batia. Minutos após, veio a
confirmação do golpe: a folha cheque estava em situação de furto. Percebendo o
golpe, o empresário voltou até o prédio e descobriu que o falsário não era
morador e nem tinha ligação com ninguém de lá.
Para acessar o prédio, o homem chegou no local minutos antes
das 13h30 e esperou o um morador sair para acessar o prédio. Como a grade
externa não chaveada, ele aguardou uma moradora sair do local e alegou ser da manutenção
da porta. A moradora não percebeu o golpe e seguiu para o trabalho. O golpista aguardou
por mais de uma hora dentro do prédio até ligar para a empresa e aplicar o
golpe. Tudo foi registrado pelas câmeras de segurança do imóvel.
Após sair da agência bancária e já sabendo que caiu em um
golpe, o empresário foi direto em uma loja em que trabalha um amigo para alertá-lo
e descobriu que os golpistas também contataram a empresa e estavam tentando
aplicar o mesmo golpe, porém através das redes sociais e usando o perfil de uma
mulher. Preocupado com a proporção que o golpe pode se tornar na região, o
empresário procurou a emissora para relatar e alertar os empresários para não caírem
em golpe semelhante, mesmo que o produto possa ser outro. Um boletim de ocorrência
foi lavrado e a polícia investiga o caso.
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