Foto: Pixabay
Um caso de suposta discriminação contra um estudante com diabetes durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem gerado revolta e debate nas redes sociais. Um adolescente de 17 anos foi desclassificado da prova após o alarme de seu sensor de glicemia disparar, mesmo após informar sua condição de saúde no ato da inscrição.
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O ocorrido aconteceu no último domingo (3) em Sobradinho, no Rio Grande do Sul. Segundo o pai do jovem, Rudnei Noro, o filho possui diabetes tipo 1 e utiliza um sensor de glicemia que emite um alarme quando os níveis de açúcar no sangue estão fora do normal. Apesar de ter informado sobre a condição de saúde durante a inscrição, o estudante foi retirado da sala de prova e desclassificado.
“O fizeram assinar uma ata e obrigaram a deixar a escola onde prestava o exame por perturbar os demais alunos e por ser proibido o uso de eletrônicos. Todo dia um leão para matar. Falam tanto em “inclusão”, mas quando chega na prática, constrangem, humilham e impedem um guri de 17 anos de correr atrás de seus sonhos. Coincidentemente em pleno mês da conscientização da diabetes”, desabafou Noro em suas redes sociais.
Em nota, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que permite o uso de dispositivos eletrônicos de aferição de glicose para participantes do Enem que declararam ter diabetes no ato da inscrição. No entanto, o órgão ressalta que o dispositivo deve ficar dentro do envelope porta-objetos para uso do participante nos momentos necessários.
O Inep também informou que os participantes que se sentirem prejudicados por conta de algum erro de aplicação podem solicitar a reaplicação do exame.
O caso levanta questionamentos sobre a acessibilidade e a inclusão de pessoas com deficiência nos grandes vestibulares. Especialistas em educação e saúde alertam para a importância de garantir condições adequadas para que todos os candidatos possam realizar as provas, independentemente de suas necessidades especiais.
A história do jovem com diabetes gerou grande repercussão nas redes sociais, com diversas pessoas manifestando solidariedade e indignação com a situação. A hashtag #EnemAcessivel se tornou um dos assuntos mais comentados, com internautas cobrando mais atenção e respeito aos direitos dos estudantes com necessidades especiais.
O caso também reacendeu o debate sobre a importância de adaptar os processos seletivos para garantir a igualdade de oportunidades para todos os candidatos.
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