Foto: Acustica FM
O início do ano letivo começa oficialmente nesta quinta-feira (23/2), em cerca de 2,3 mil escolas estaduais, com a tradicional acolhida para os mais de 780 mil alunos matriculados.
Neste início de ano, o governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), realizará um repasse de R$ 30 milhões do programa Agiliza Educação, que destina recursos para que as próprias escolas executem obras e reparos de baixa complexidade.
O primeiro repasse do Agiliza Educação, feito em 2022, garantiu às escolas R$ 228 milhões, o que permitiu a realização de reformas e qualificação do espaço escolar para a realização do ano letivo.
Em todo o Estado, nas 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), as escolas finalizaram a sua preparação para a recepção dos estudantes, com momentos de acolhimento organizados pelas equipes diretivas.
Acolhimento
A Escola Anselmo Luigi Piccoli, do município de Bento Gonçalves, da 16ª CRE, é um Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) e conta com 260 alunos. Funciona em tempo integral do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e na modalidade regular do 6º ao 9º ano.
A diretora Tânia Regina Ducatti aposta na valorização do espaço físico e no trabalho dos professores no acolhimento dos estudantes para o retorno às aulas. “Tudo começa pelo visual, pela decoração, pela pintura nova, pelas frases motivacionais nas paredes, além das atividades recreativas e lúdicas elaboradas pelos professores”, destaca. “Cada docente, do seu modo, se utiliza de brincadeiras para trazer o aluno para dentro do ambiente escolar. Eles conhecem o pátio, os colegas, as salas de aula e se integram.”
A Escola de Ensino Fundamental São Rafael, do município de Cruzeiro do Sul, da 3ª CRE, conta com 118 alunos. O tradicional acolhimento foi inspirado nas obras do escritor Rubens Alves, e a reforma da instituição de ensino contou com verbas do programa Agiliza Educação.
A diretora da escola, Jaqueline Reis, conta que as atividades de acolhimento foram preparadas pelos orientadores pedagógicos e serão uma surpresa para alunos, professores e até para a própria equipe diretiva.
“Nós receberemos nossos alunos com muito carinho e dedicação. Neste ano, com a verba do Agiliza, conseguimos qualificar o espaço escolar com a reforma na área administrativa, na pracinha e na fachada. Foram investidos R$ 61 mil. Estamos ansiosos para este retorno”, ressalta.
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, de Lajeado, da 3ª CRE, tem cerca de mil estudantes matriculados. Para o início do ano letivo, a equipe diretiva usou R$ 172 mil da verba do Agiliza Educação para reformar as janelas e os pisos do corredor e da sala dos professores.
Além disso, a escola prepara o acolhimento dos alunos novos com atividades lúdicas, brincadeiras, apresentações musicais e conta ainda com a presença da equipe das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave+).
A ideia, segundo a diretora Jurema Ferreira de Oliveira, é criar um ambiente acolhedor e que, ao mesmo tempo, trabalhe temas importantes de combate à violência. “Temos uma equipe organizada para o primeiro dia do ano letivo que também conta com integrantes da Cipave+ da escola. Nós teremos carinho, música e extroversão, mas também trataremos de temas importantes para o bom convívio escolar”, destaca.
Calendário escolar
As aulas começam no dia 23 de fevereiro, com recesso escolar programado para o período entre 19 e 30 de julho. O segundo semestre ocorrerá de 31 de julho a 22 de dezembro.
Versão do Cpers:
No dia 16 de fevereiro, o CPERS lançou um formulário para as escolas relatarem a real situação da rede estadual de ensino, e os resultados parciais já indicam aquilo que o Sindicato vem denunciando – através de três Caravanas e diversas matérias nas redes sociais – há anos: as escolas estaduais pedem socorro.
Das 158 escolas que já responderam ao chamado do CPERS, foi registrada a falta de quase 300 educadores(as), entre eles, 88 professores(as), 128 funcionários(as) de escola e 80 especialistas. Destas, 55 relataram algum tipo de problema estrutural. Entre as adversidades relatadas, questões como fiação elétrica, muros caindo, falta de segurança e prédios inteiros interditados são constantes.
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