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APEC promove caminhada de Conscientização ao Autismo em Camaquã

A Associação de Pais Especiais de Camaquã (APEC) promove neste sábado (29) mais uma edição da caminhada de Conscientização ao Autismo, Inclusão Social e Acessibilidade. O evento que espera a participação da comunidade, iniciará às 9h em frente a Praça Donário Lopes. 

Em entrevista na manhã desta terça-feira (25), a presidente da APEC, Gisa Brose, detalhou a importância da adesão da população contra a invisibilidade e pré-julgamentos: “hoje são 79 núcleos familiares que contém uma pessoa com autismo e encontram dificuldade pela desassistência”, explica. 


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O tema desta campanha é: “mais informação e menos preconceito”. Apesar do desenvolvimento da ciência para identificar sinais de autismo em crianças, o sistema de políticas públicas ainda é precário.


Na praça, haverá entrega de materiais de divulgação em busca de novos sócios e apoiadores. Informações podem ser obtidas pelo telefone 991777650 ou pelas redes sociais APEC Camaquã. 

Como funciona o atendimento em Camaquã?


O responsável da criança que identificar sinais de autismo, deve procurar inicialmente um posto de saúde para consultar um pediatra. O atendimento inicial será com o médico clínico geral que encaminha para o pediatra, na sequência haverá uma solicitação para atendimento para Porto Alegre, pois segundo a presidente, Camaquã não tem neuropediatra para realizar análise. 


O diagnóstico é realizado em conjunto com diversos profissionais, entre eles o neuropediatra, psicopedagogo para crianças mais velhas e psicólogos. O laudo é dado pela neuropediatra. 

Confira a entrevista na íntegra:

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Sinais de autismo segundo o Ministério da Saúde:

O Transtorno de Espectro Autista (TEA) engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, todas relacionadas com dificuldade no relacionamento social. O Ministério da Saúde alerta que os sinais do neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, com o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência do distúrbio é maior no sexo masculino.

Também chamado de Desordens do Espectro Autista (DEA ou ASD em inglês), recebe o nome de espectro (spectrum) porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, em uma graduação que vai da mais leve à mais grave. São elas: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA, o encaminhamento para intervenções comportamentais e o apoio educacional na idade mais precoce possível podem levar a melhores resultados a longo prazo.

A etiologia do Transtorno do Espectro Autista ainda permanece desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais.

Tipos de Autismo

De acordo com o quadro clínico, o TEA pode ser classificado em:

Tratamento no SUS

Pessoas com TEA apresentam necessidades básicas e devem ser acolhidas, de preferência, inicialmente nas Unidades Básicas de Saúde. Contudo, devido à complexidade que envolve o TEA, parte dos cuidados em saúde poderão ser realizados nos ambulatórios especializados e Centros Especializados de Reabilitação (CERs), por exemplo, conforme as necessidades específicas de cada indivíduo.

Os tratamentos ofertados pelo CER compreendem a avaliação multiprofissional, o acompanhamento em reabilitação intelectual, bem como orientações para uso funcional de Tecnologia Assistiva.

A avaliação multiprofissional é realizada por uma equipe composta por médico psiquiatra ou neurologista e profissionais da área de reabilitação para determinar o impacto e as repercussões no desenvolvimento global do indivíduo e a finalidade do processo terapêutico, a fim de estabelecer um Projeto Terapêutico Singular. O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, individuais ou coletivas, que resultam da discussão de uma equipe interdisciplinar.

Atualmente, o SUS conta com 274 Centros Especializados em Reabilitação habilitados e 47 oficinas ortopédicas em 26 estados e no Distrito Federal, além de 237 serviços de reabilitação habilitados em uma única modalidade.
Com apoio do texto de 
Karol Ribeiro do Ministério da Saúde.


Redação de Jornalismo

Equipe de jornalismo digital da Rádio Acústica FM.

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