Categories: Política

Após balanço da gestão, Ranolfo aponta educação e a reposição das perdas do ICMS como prioridades para 2023

Em um balanço final do mandato, que termina na virada do
ano, o atual governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo
Vieira Junior, apresentou nesta quinta-feira (29) um resumo das ações
adotadas nos últimos quatro anos. Entre os destaques sublinhados está o
superávit alcançado ao longo dos anos. Ranolfo deixa em Caixa 2,7 bilhões de reais. No entanto, projeta
desafios ao futuro governo Leite, tendo em vista que os estados ainda não receberam
as compensações previstas em lei com a perda de arrecadação em razão da redução
das alíquotas do ICMS da gasolina,

“Alcançamos o equilíbrio das contas e não podemos
retroceder”, resumiu.

O secretário da Fazenda, Leonardo Busatto, também presente na
coletiva de imprensa após a apresentação complementou:

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 “A gente tem certeza que vai ter uma compensação.
É preciso porque é uma questão legal, está na lei. Ainda não foi implementado, não
foi regulamentado, mas estamos deixando recursos em caixa justamente para esse
início de gestão poder passar, e o governo (estadual) poder
ter essa discussão com o governo federal – analisou Busatto.

Ranolfo também colocou em destaque as reformas aprovadas na
Assembleia Legislativa e a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal,

“O ideal seria estado poder ter a capacidade de pagar a
dívida. Durante 42 anos o RS foi deficitário, por isso optamos pelo RRF”,
apontou.

Questionado sobre quais as principais pendências que ficam
para o sucessor, Ranolfo disse que queria ter avançado mais, de forma concreta,
no combate à fome no RS. Outro ponto que destacou como pendente é o que diz
respeito a uma política que desenvolva ações de prevenção aos efeitos da
estiagem.

“Gostaria de ter efetuado mais ações na ponta, como perfuração de
poços e construção de açudes”, citou.

No início da apresentação, o governador relembrou que a gestão
tucana quitou os salários atrasados por 57 meses e também fornecedores com
pagamentos pendentes. O chefe do executivo sustentou que a ideia era não romper
com a agenda do antecessor José Ivo Sartori, que previa um rígido controle
fiscal.  Por fim, comemorou os investimentos na área da segurança
pública que chegam a quase 1 bilhão de reais nos quatro de governo. Sobre o
processo de privatização da Corsan disse estar otimista, mesmo com os imbróglios
judiciais envolvendo a venda da estatal.

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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