Uma audiência pública sobre o preço e classificação do tabaco, solicitada pelo deputado Marcelo Moraes (PTB), vai ocorrer durante a Expoagro Afubra, entre os dias 21 e 23 deste mês em Rincão Del Rey, no interior de Rio Pardo. A proposta foi aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa. O presidente da Afubra, Benício Werner, aponta que a insatisfação prossegue e as queixas dos fumicultores são cada vez maiores. “A partir de março, os agricultores vão se dedicar mais à comercialização. E o que temos ouvido são reclamações referentes ao rigor na classificação do tabaco nas empresas”, comenta.
Ele explica que quando oferta e demanda estão em equilíbrio, o que é o caso, as empresas aumentam as exigências de classificação conforme a Instrução Normativa nº 10 do Ministério da Agricultura. Werner diz que isso não aconteceu no ano passado, razão de o preço médio ter sido superior ao praticado agora. “Não é uma luta só do produtor e entidades. É de todos. O preço baixo pago ao produtor vai refletir no município e no Estado. A pressão precisa vir de todos os lados. A Assembleia traz à tona em momento oportuno.”
O presidente da Afubra destaca que, apesar das negociações, somente a Souza Cruz fechou acordo de reajuste da tabela com os representantes dos produtores. “Todas vão comprar a quantidade estimada pelo fumicultor e pelo orientador. É tradicional, não nos preocupa. A questão é a classificação. A produtividade aumentou, ao contrário do ano passado, quando o granizo afetou milhares de lavouras. Com mais produto no mercado, cresce o rigor na classificação.” O pagamento das indenizações do sistema mutualista começou no último dia 21 e chegará a R$ 107 milhões.
Werner afirmou que a colheita se encerrou no Vale do Rio Pardo, com exceção de alguns produtores das regiões mais altas, como Gramado Xavier, Boqueirão do Leão, Herveiras e Barros Cassal. Já nos municípios da Zona Sul, falta cerca de 20%. Nos três estados do Sul, o índice colhido chega a 95%. A comercialização é pequena até agora, cerca de 5%. O percentual é maior no litoral catarinense. A estimativa é de 40% em municípios como Araranguá e Sombrio. “Aqui no Vale do Rio Pardo, a comercialização será intensificada na segunda quinzena de março”, avalia o dirigente.
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