Auschwitz: 75 anos da libertação dos prisioneiros do governo nazista

Hoje, 27 de janeiro de 2020, completa 75 anos da libertação dos prisioneiros dos campos de concentração em Auschwitz-Birkenau, na Polônia. O local era utilizado para segregar os judeus e presos políticos após os nazistas chegarem ao governo em 1933. Com a tomada da Polônia em 1939, os prisioneiros eram encaminhados para o campo de concentração.

Estima-se que seis milhões de judeus foram mortos no período do governo de Hitler. Em Auschwitz, cerca de 1,1 milhão de pessoas foram mortas. Fome, frio, e experiências médicas faziam parte da rotina dos prisioneiros. No campo de concentração, o ultimato era bem claro: ou trabalho escravo ou a morte.

Gorros e lenços listrados de azul e branco, eram os uniformes dos prisioneiros no campo. Além das execuções por enforcamento e fuzilamento, as vítimas eram levadas para a câmara de gás com a desculpa de que iriam tomar banho, algumas eram diretamente levadas para a câmara após saírem dos vagões de diversos países da Europa. A superlotação era uma realidade expressiva no local. Os judeus deportados tinham suas posses roubadas e confiscadas pelo governo nazista.

As tropas soviéticas, em 1945, libertaram cerca de 7 mil sobreviventes, incluindo 500 crianças. As pessoas estavam extremamente debilitadas.

Após 75 anos, o clima ainda é expressivamente pesado. A sensação e densidade dos prédios do campo de concentração ainda impactam para quem visita o local.

Local em que prisioneiros se “limpavam”.

Câmara de gás de Auschwitz I.

Copos e pratos que prisioneiros usavam em Auschwitz I.