Bagé: Foto: Marcelo Bertani
Bagé/Em reunião na tarde desta segunda-feira (16), Brigada Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Ministério Público discutem uma atuação conjunta para reforçar a segurança nas campanhas e acelerar a investigação do ataque a tiros ocorrido no último domingo. Em função da gravidade e da repercussão do caso, o episódio será apurado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), unidade especializada em organizações criminosas.
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De acordo com a delegada Gabrielle Zanini, que responde pela 2ª Delegacia de Polícia e deu início às investigações, a prioridade absoluta é prender o homem que fez ao menos cinco disparos durante comício do PT realizado no bairro Cohab. O atentado ocorreu por volta das 18h30min, em meio a cerca de 800 pessoas que participavam do ato eleitoral.
Segundo a delegada, um homem vestindo máscara de caveira nas cores branca, vermelha e amarela surgiu no meio da multidão, atirando a esmo. Ninguém ficou ferido e o atirador fugiu para um matagal próximo aos blocos residenciais. Houve correria e algumas pessoas passaram mal, buscando atendimento no Pronto-Socorro. Mainardi se manifestou nas redes sociais
O trio elétrico usado no comício foi apreendido e vai ser submetido à perícia. Quem discursava no momento dos disparos era o policial penal e candidato a vereador Ricardo Morais (PT). Há 23 anos atuando em presídios, Morais disse não ter nenhuma desavença pessoal, mas não descarta que o atirador tenha agido por vingança.
Outras duas linhas de investigação também estão sendo conduzidas pela Polícia Civil. Na quinta-feira, uma grande operação policial cumpriu 44 mandados de busca e apreensão, a maior parte na região do atentado, um bairro conflagrado pelo tráfico de drogas. Na madrugada seguinte, dois homens armados agrediram e ameaçaram um candidato a vereador pelo PT, cuja casa foi invadida.
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