Os bancários rejeitaram nesta terça-feira a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 7,5% de reajuste e retirada do abono, após reunião realizada para negociar o fim da greve, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Camaquã e Região fechou cinco agências bancárias em Camaquã. Segundo Sandro Moreira Cheiran, presidente do sindicato, a mobilização nos bancos Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander. Apenas as agências do Banco do Brasil e do Banrisul estão funcionando.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o Comando Nacional dos Bancários quer discutir aumento real e orienta a categoria a manter a greve forte. A negociação continua nesta terça-feira, a partir das 11h.
Os bancários estão em greve há 15 dias. Nessa segunda-feira, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 12.496 agências e 40 centros administrativos paralisaram suas atividades nos 26 estados e no Distrito Federal. Eles reivindicam reajuste salarial de 16%, incluindo reposição da inflação, mais 5,7% de aumento real, participação nos lucros e resultado (PLR), equivalente a três salários mínimos, mais R$ 7.246,82, melhores condições de trabalho e fim das demissões, entre outros.
“O desrespeito dos bancos continua. Amanhã, a greve completa 16 dias, sem avanço até o momento. Queremos discutir um reajuste digno do esforço dos bancários e correlato aos ganhos reais dos bancos. Não podemos aceitar perda salarial”, disse, em nota, Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
“Os bancos apresentaram uma proposta que reduz ainda mais os salários. Reiteramos nossa disponibilidade de negociar nova proposta. Por enquanto, a orientação é manter a greve forte. A negociação será retomada amanhã às 11h”, informou Roberto Von der Osten, presidente da Contraf-CUT e também coordenador do Comando Nacional.
Defesa do Banrisul público
Em Porto Alegre, os grevistas manifestaram preocupação com uma reunião do governador José Ivo Sartori com representantes do Santander e do Banrisul no Palácio Piratini. Um grupo foi à Assembleia Legislativa defender que o Banrisul siga sendo um banco público.
Nesta quarta, os bancários realizarão mobilizações em Porto Alegre. Ao meio-dia eles farão uma caminhada à Praça da Matriz e, às 14h, organizam uma assembleia da greve.
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