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Brasil está entre os 30 países com maior capacidade de geração solar

Apesar de o Japão ser conhecido como o “país do sol nascente”, se for levado em conta o crescimento da energia solar, o Brasil poderia se apropriar desse título. Mesmo tendo recém começado a se desenvolver por aqui, essa fonte renovável já coloca o Brasil no seleto grupo de 30 nações com mais de 1 GW de potência operacional instalada: o País já ultrapassa a marca de 1,5 GW de capacidade instalada. O número de residências abastecidas com a fonte dá uma dimensão desse avanço. Cerca de 60 mil casas (compostas por quatro a cinco pessoas) recebiam energia solar há um ano, montante que hoje ultrapassa 633 mil habitações, segundo dados divulgados na Brasil Solar Power – Conferência & Exposição pelo Grupo UBM|CanalEnergia e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A representação da matriz energética brasileira, atualmente em 1%, deve ultrapassar os 10% até 2030. Ainda no primeiro semestre deste ano, o mercado nacional já havia alcançado a marca de 250 MW de potência instalada em sistemas de micro e minigeração distribuída solar em residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural. Esse patamar representa apenas cerca de 6% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul atualmente, mas o número cresce vertiginosamente e parece que não há um limite para seu potencial. Com a geração distribuída (produção de eletricidade no local de consumo), através de mecanismos como painéis fotovoltaicos, por exemplo, o consumidor pode jogar energia na rede elétrica e receber créditos da sua concessionária para abater na sua conta de luz. Apesar de haver outras formas de produzir essa eletricidade (a eólica é uma alternativa), o que caiu no gosto popular foi a geração solar. Segundo mapeamento da Absolar, a fonte lidera com folga o segmento de micro e minigeração distribuída, com mais de 99,3% das instalações do País.

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Os painéis fotovoltaicos estão se proliferando por casas, postos de combustíveis, padarias, entre outros edifícios, enfatiza a secretária. Susana argumenta que, no caso específico do Rio Grande do Sul, a região tem familiaridade com as fontes renováveis. O Estado conta com um mapa quanto ao potencial de energia eólica, um atlas de biomassa (matéria orgânica para produção de energia) e, neste segundo semestre, será lançado o atlas solarimétrico, o que deve incentivar ainda mais investimentos nessa área. Susana detalha que se trata de um grande levantamento que sinalizará as regiões nas quais poderão ser obtidas melhores performances de geração fotovoltaica.

 

Redação de Jornalismo

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