O Governo Federal quer estender a participação das Forças Armadas na vacinação de pessoas contra a Covid-19. O tema foi comentado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
A intenção do governo é aumentar o número de vacinados em menos tempo.
“A participação das Forças Armadas já existe nos programa de imunização. É só ampliar a logística, a parte de operacional. Nós temos 327 mil salas de vacinação e capacidade plena de vacinar a população, como temos condições de fazer. Nós já temos
muita vacina”, ressalta.
A participação das Forças Armadas no processo de vacinação é uma das estratégias do presidente Jair Bolsonaro. Ele quer que militares ajudem, também, na distribuição de medicamentos em estados que estão em colapso na saúde. É o caso do Rio Grande do Sul. Em uma rede social, Bolsonaro publicou que as Forças Armadas entregaram 86 mil ampolas de medicamentos do kit intubação para os gaúchos.
Enquanto isso, o ministro da Saúde demonstrou preocupação com aglomerações em festas clandestinas durante o feriado de Páscoa e pediu bom senso da população.
“Nós assistimos muitas vezes, vocês noticiam, a população fazendo festas sem máscaras. Isso não é adequado, nós sabemos disso. Então é preciso que cada um colabore”.
A preocupação de Marcelo Queiroga é com base em estudos científicos sobre o surgimento de novos casos de Coronavírus. Os especialistas afirmam que o sistema de saúde do Brasil entrou em colapso após diversas aglomerações no feriado de Carnaval.
Agora que o número de novas infecções começou a diminuir, o governo voltou a se preocupar, já que no feriado de Páscoa muita gente desrespeitou os protocolos de segurança.
O infectologista Hemerson Luz disse que a conta das aglomerações do feriado de Páscoa pode ser paga daqui 15 dias.
“Temos que pensar que o tempo de incubação do novo Coronavírus é de 3 a 14 dias. Em média, com 6/7 dias já aparece os sintomas na grande maioria das pessoas, mas pode aparecer até o 14ª/15ª dia”.
Queiroga também comentou sobre o pedido de apoio feito pela Organização Mundial da Saúde(OMS) em suspender a quebra de patentes de vacinas contra a Covid-19. A ideia da OMS é acelerar o processo de vacinação contra o vírus com imunizantes de diversas empresas. Mas o processo de aprovação da patente pode atrapalhar.
Para Queiroga, falta comprovação técnica e, por enquanto, não vai acatar o pedido da organização.
“Se quebra de patente ampliar oferta de vacina, seria uma situação a ser analisada. Na minha análise inicial, essa quebra de patente não vai ampliar oferta de vacina. Então o que nós temos que fazer é discutir com todas as indústrias que produzem vacinas e fazer com que nosso complexo industrial seja fortalecido”.
Hemerson Luz ainda ressalta que o Brasil tem um potencial muito grande para distribuir e comercializar vacinas com países
menos desenvolvidos, exemplo de países sul-americanos, da América Central ou africanos.
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