Camaquã: família de idoso atropelado pede por justiça

A família de Seu Celmar Vargas Pires, um homem de 73 anos, vive um drama após o atropelamento do idoso em Camaquã, no dia 29 de dezembro. Claudete Cardoso, filha de Celmar, concedeu entrevista exclusiva para a Rádio Acustica FM, onde relatou a angústia e o sofrimento da família após o acidente, que ocorreu quando o idoso caminhava na rua José de Souza Castro, no bairro Olaria, e foi atingido por um veículo cujo motorista fugiu sem prestar socorro.

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Celmar sofreu múltiplos traumas, incluindo rompimento de hérnia e intestino, além de ferimentos na cabeça. Ele passou por cirurgias de emergência, precisou usar bolsa de colostomia e, após uma nova cirurgia, foi sedado e colocado em coma novamente devido a complicações e febre alta.

Claudete expressou a dificuldade em lidar com a situação, mencionando a falta de sono e apetite. As imagens do atropelamento ocorrido no dia 29 de dezembro em Camaquã, segundo ela, foram chocantes, mostrando o pai sendo atingido.

A família está precisando de fraldas para o idoso, que está usando cerca de nove por dia devido à sedação e aos ferimentos. Claudete mencionou que amigos estão ajudando com doações, mas a necessidade é constante. Ela também falou sobre a rotina do pai, que era catador de recicláveis e gostava de trabalhar, apesar de já estar aposentado.

A filha de Celmar expressou o desejo de justiça, afirmando que nenhuma quantia em dinheiro compensará o sofrimento do pai. Ela relatou que o motorista se apresentou na delegacia, mas a família ainda não teve contato com ele. A filha destacou a importância da investigação e da punição do responsável pelo atropelamento, que causou graves ferimentos e sofrimento ao seu pai, que segundo ela, é uma pessoa querida e trabalhadora.

A entrevista revelou o impacto devastador do acidente na vida da família, que agora luta pela recuperação de Celmar e busca justiça pelo ocorrido. Claudete finalizou a entrevista emocionada, expressando o desejo de que o pai se recupere e possa voltar para casa, mesmo que não possa mais trabalhar como antes.

Assista na íntegra a entrevista com a filha de idoso atropelado em Camaquã: