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Camaquã pode ter cerca de 600 pessoas infectadas com HIV

Chegou o Carnaval, a festa mais esperada do ano. Esta época do ano é marcada pela alegria e criatividade, quando as pessoas saem das suas casas vestindo fantasias e adereços em busca de diversão.

 

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O clima de descontração permite brincadeiras das mais variadas, garantindo assim aos foliões a falsa sensação que tudo é permitido. Junto à festa, excessos acontecem com frequência, como o abuso de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, além da perigosa combinação de álcool e direção. Já os hábitos de prevenção de doenças são comumente esquecidos pelos foliões, como relações sexuais sem proteção, expondo-os a diversas doenças, entre elas o HIV/AIDS.

 

Tendo em vista a proximidade do carnaval, a Acústica FM conversou com a coordenadora do Serviço de Atendimento Especializado em HIV/AIDS – SAE de Camaquã, Eliane Frederes Mattos e a enfermeira do setor, Danieli Hain a fim de alertar a comunidade sobre a importância da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis – DTS.

 

O município de Camaquã possui mais de 65 mil habitantes e através de um cálculo feito pelo Ministério da Saúde, a média de pacientes infectados seria de cerca de 600 pessoas, no entanto, a Secretaria Municipal de Saúde possui 270 pacientes registrados, destes 240 fazem uso de remédios antirretrovirais (buscados em Porto Alegre e entregues aos pacientes daqui).

 

Conforme a enfermeira Daniele Hain, muitos camaquenses cadastram-se em Porto Alegre e até mesmo em Pelotas, recebendo os remédios e fazendo exames em hospitais dessas cidades. Dessa forma, a Secretaria do município não tem acesso a esses dados: “Acredita-se que o cálculo do Ministério da Saúde esteja bem próximo da realidade, pois muitos portadores do vírus não estão cadastrados aqui”.

 

A enfermeira alerta que a prevenção não pode ser deixada de lado: “Todos os postos de saúde distribuem preservativos, masculinos e femininos, gratuitamente e sem ser preciso se identificar, não há motivo para não se cuidar” destaca. Além disso, todos os postos de saúde oferecem testes rápidos, que ficam prontos em 30 minutos, e não é necessário requerimento médico. A doença apresenta melhor resposta aos antirretrovirais se o vírus for detectado cedo, sendo imprescindível a realização do teste.

 

“Curtir a folia de carnaval com responsabilidade e a certeza que não possui o vírus é ainda melhor”, salienta a enfermeira. 

Redação de Jornalismo

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