Camaquenses relatam acúmulo de fuligem devido às queimadas. Foto: Rodrigo Vicente | Acústica FM
Camaquenses registram o acúmulo de fuligem proveniente das queimadas na Amazônia e do Pantanal. Os moradores de Camaquã e vários municípios do Rio Grande do Sul têm convivido há pelo menos cinco dias com uma densa névoa oriunda dos incêndios.
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A chuva que caiu nessa quinta-feira (12), na Costa Doce, reduziu levemente a sensação de desconforto causado pela fumaça das queimadas. No entanto, a condição ainda é considerada “insalubre para grupos sensíveis”, conforme a plataforma de monitoramento IQ Air, localizada na Suíça, e parceira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
A presença de fuligem em um local tão distante dos focos de incêndio demonstra a magnitude e o alcance dos impactos ambientais causados por essas práticas. Além de ser um sinal alarmante e que merece atenção.
As queimadas são registradas na Bolívia, Paraguai, Pantanal e região Norte do Brasil.
Qualidade do ar comprometida: A fuligem e outras partículas finas presentes na fumaça das queimadas podem causar problemas respiratórios, irritação nos olhos e alergias, afetando a saúde da população.
Visibilidade reduzida: A fumaça pode reduzir a visibilidade, aumentando o risco de acidentes de trânsito e prejudicando atividades ao ar livre.
Chuva ácida: A queima de biomassa libera gases poluentes que podem se combinar com a umidade do ar, formando a chuva ácida, que acidifica solos e águas, prejudicando ecossistemas e a agricultura.
Efeito estufa: As queimadas liberam grandes quantidades de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, contribuindo para o agravamento das mudanças climáticas.
Um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostrou que mais de 75% dos incêndios na América do Sul se concentram no Brasil. Alguns municípios como Corumbá (MS), Umuarama (PR) e Franca (SP), concentram maiores focos das queimadas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, marcou para a próxima quinta-feira (19) uma audiência para verificar as medidas emergenciais para combater os incêndios. O encontro contará com a presença de representantes de dez estados que possuem focos de queimadas. No qual o governo deve ouvir os governantes dos estados sobre a adoção das providências emergenciais determinadas em março pelo Supremo.
O estado registrou 31.404 hectares de áreas de queimadas em agosto, a maior desde os início dos levantamentos, em agosto de 2019, conforme o MapBiomas.
Segundo a ferramenta Monitor do Fogo, o mês de agosto é tradicionalmente, o mês com o maior registro de queimadas no território gaúcho. Até o momento, a soma de oito meses de 2024 já superou as queimadas registradas no ano passado no Rio Grande do Sul, quando foi queimado 29.590 hectares, e 2021, com 23.433 hectares.
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