Caminhada de conscientização ao autismo em Camaquã é transferida

A Associação de Pais Especiais de Camaquã (APEC), informa que a segunda edição da caminhada de Conscientização ao Autismo, Inclusão Social e Acessibilidade, que seria realizada neste sábado (13 de abril), foi transferida para o próximo sábado, dia 20 de abril.

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A decisão foi tomada devido à previsão de chuva para este sábado, visando garantir a segurança e o bem-estar de todos os participantes.

A caminhada, cujo objetivo é conscientizar a comunidade sobre o autismo e promover a inclusão social das pessoas com TEA, terá início às 9h30 da manhã em frente à Praça Donário Lopes.

A APEC convida toda a comunidade a participar deste evento importante e contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todos.

Autismo foi pauta de entrevista na Acústica

Em entrevista para o programa Esquina Democrática do último sábado (06), as mães da associação, Gisa Brose, Nisa Bielaski e Camila Vargas, falaram sobre a vivência de seus filhos com o transtorno do espectro autista (TEA) e a importância da rede de apoio. Elas destacam a importância do atendimento para a evolução do desenvolvimento de autistas.

Com isso, ressaltam sobre o centro de autismo prometido pela secretaria da saúde há dois anos e ainda não foi entregue.

Sinais de autismo segundo o Ministério da Saúde

O Transtorno de Espectro Autista (TEA) engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, todas relacionadas com dificuldade no relacionamento social. O Ministério da Saúde alerta que os sinais do neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, com o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência do distúrbio é maior no sexo masculino.

Também chamado de Desordens do Espectro Autista (DEA ou ASD em inglês), recebe o nome de espectro (spectrum) porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, em uma graduação que vai da mais leve à mais grave. São elas: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA, o encaminhamento para intervenções comportamentais e o apoio educacional na idade mais precoce possível podem levar a melhores resultados a longo prazo.

A etiologia do Transtorno do Espectro Autista permanece desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais.

Gil Martins

Comunicador e apresentador na Rádio Acústica FM, com mais de 20 anos de atuação na área da comunicação.

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