Cardeal americano Robert Francis Prevost é eleito Papa e adota o nome de Leão XIV

Em um momento histórico para a Igreja Católica, o conclave realizado na Capela Sistina anunciou nesta quinta-feira (08): “Habemus Papam!” O novo pontífice é o cardeal americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, que escolheu o nome de Leão XIV para guiar a Igreja nos próximos anos.

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A fumaça branca que saiu da chaminé do Vaticano trouxe alívio e emoção aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro e ao redor do mundo. Após dias de intensas deliberações entre os cardeais, a escolha de Prevost representa uma decisão inédita: é a primeira vez que um norte-americano assume o trono de Pedro.

Robert Prevost, natural de Chicago, vinha exercendo papel de destaque na Cúria Romana, sendo prefeito do Dicastério para os Bispos, órgão responsável pela nomeação dos bispos em todo o mundo. Conhecido por sua postura conciliadora, profunda espiritualidade e atenção às questões sociais, Leão XIV promete dar continuidade ao diálogo inter-religioso e ao compromisso com os mais necessitados.

Em seu primeiro discurso, o Papa Leão XIV agradeceu a confiança dos cardeais e pediu orações para que possa ser “um pastor segundo o coração de Cristo”. Ele destacou a importância da unidade na Igreja e do acolhimento dos pobres, migrantes e marginalizados. “Devemos ser uma Igreja em saída, próxima dos que sofrem e aberta ao mundo”, declarou.

A escolha do nome Leão XIV remete a uma tradição de papas marcantes que adotaram o nome Leão, como Leão XIII, conhecido por sua encíclica social “Rerum Novarum”, e Leão I, “o Grande”, defensor da doutrina cristã no século V. O novo Papa sinaliza, assim, uma inspiração em líderes que marcaram a história da Igreja pela coragem e pelo diálogo.

A comunidade católica dos Estados Unidos celebrou com entusiasmo a eleição de Prevost, que se torna símbolo de esperança e renovação. Líderes mundiais enviaram mensagens de felicitações, destacando o papel do Papa como promotor da paz e da justiça global.

Com a eleição de Leão XIV, abre-se um novo capítulo para a Igreja Católica, marcado pela expectativa de reformas, diálogo e presença ativa nos grandes desafios do século XXI.