Categories: Política

Centrais sindicais cancelam greve do dia 5 contra reforma da Previdência

A centrais sindicais informaram nesta sexta-feira que cancelaram a greve geral convocada para o dia 5 de dezembro, terça-feira que vem. O motivo, explicam, foi a decisão do governo de retirar da pauta a votação da reforma da Previdência, originalmente agendada para o dia 6, quarta-feira.

 

Publicidade

O documento é assinado pelas seis entidades sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB). “Nós, representantes das seis centrais sindicais, diante da informação de que a proposta de reforma da Previdência não será votada na próxima semana, decidimos suspender a greve marcada para 5 de dezembro”, afirma a nota, veiculada nos sites das centrais.

 

O texto, no entanto, aponta que caso o governo remarca a votação, uma nova greve será convocada. “Conclamamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a continuarem mobilizados, em estado de alerta.” Contrárias à reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer, as centrais sindicais haviam definido no último dia 24, em reunião na sede da Força Sindical em São Paulo, uma paralisação geral dos trabalhadores em nível nacional.

 

O protesto seria realizado em 5 de dezembro e a definição para a data ocorreu a partir de cálculos dos sindicalistas sobre o avanço da reforma na pauta de votação do Congresso. As entidades avaliam que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que propõe alterações nas regras previdenciárias, deveria ir ao plenário da Câmara no dia seguinte à greve, 6 de dezembro, como já tinha, inclusive, se manifestado a respeito o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-Rio).

 

“(A Data) É a ideia que está sendo ventilada. Queremos mostrar no dia cinco nosso repúdio à reforma”, afirmou na ocasião o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. “Estamos sentindo que a reforma é mais uma prestação de contas ao mercado financeiro”, disse.

 

Para a CUT, o novo texto da reforma apresentado pelo governo é “ainda mais perverso que o anterior”, já que, diferentemente do que diz a propaganda oficial, as alterações não acabariam com as “altas aposentadorias dos parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora”.

 

“A reforma trabalhista legalizou o bico e muitos trabalhadores perderam os direitos e, em muitos casos, receberão menos do que um salário mínimo. Se já estava quase impossível contribuir para se aposentar, imagine com essa nova proposta de reforma da Previdência”, declarou em nota o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Redação de Jornalismo

Recent Posts

Barbie do bailão está entre as atrações da PolskaFest 2025

Evento ocorre nos dias 14 e 15 de junho, contará com entrada gratuita e programação…

1 hora ago

Unifique leva internet 5G para Arambaré

A partir deste sábado (14), a empresa inicia a operação do novo sinal no município

2 horas ago

Lojas Pompéia lança entrega em até 24h para compras online

Com 90 unidades distribuídas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a empresa atinge…

4 horas ago

Nova lista! Saiba quem deve comparecer na junta militar de Camaquã

Serviço agora está em novo endereço no município

4 horas ago

Ecovias Sul libera o tráfego em meia pista em viaduto da BR-116

Trecho estava em obras há um mês, após desmoronamento do muro de contenção

4 horas ago