Fotos: Lucas Wink
Uma grande estrutura humanizada e organizada para atendimento à comunidade de Guaíba, assim é o Centro de Acolhimento Humanitário (CAH) que, em menos de 10 dias, já atendeu quase 10 mil pessoas atingidas pela histórica enchente no Município. Os cidadãos, além de receber o acolhimento, têm acesso a doações de alimentos, roupas, material de limpeza, kits de higiene, água, roupas de cama e demais itens à disposição da população.
O CAH, em poucos dias, se tornou referência na Cidade e já conta em seu atendimento o reconhecimento facial, com ênfase na celeridade do cadastro. A iniciativa visa otimizar o tempo de espera dos beneficiários, permitindo que recebam o auxílio necessário de maneira ágil, sem burocracias.
Uma das idealizadoras do CAH, a primeira-dama, Deisi Maranata, ressalta todos os cuidados com a comunidade acolhida:
“A gente tem o carinho em acolher, ali é muito amor e muita dedicação!”, observa. Além disso, Deisi destaca que existe a possibilidade de novos projetos envolvendo a ampliação dos serviços do Centro de Acolhimento na Cidade.
Deisi Maranata relembra, também, para que a corrente do bem seja continuada, a importância da continuidade das doações que são recebidas diariamente:
“Colchões, cobertores, roupas quentes sempre são bem vindas. Muito importante que a comunidade siga ajudando”, complementou.
Dois dos coordenadores do CAH, Mcgiver Silveira e Márcio Bilhalva, observam como a estrutura e organização do mesmo, foi evoluindo rapidamente com o passar dos dias, conforme surgiam as necessidades do Centro:
“Hoje temos seis ilhas de atendimento a população; à esquerda de quem entra no prédio, temos as Docas, em que recebemos as doações de caminhões e veículos pesados; e, à direita, a saída operacional das doações direcionadas aos abrigos; tudo organizado e com fluxo para otimizar o trabalho dos nossos 120 voluntários que atuam aqui diariamente”, observam Silveira e Bilhalva.
Seis Ilhas Simultâneas: “Loja” e “Mercado”
Uma pessoa que chega para atendimento tem seu cadastro realizado, identificação facial feita e, na sequencia, tem acesso a “Loja”. Ali, tem a escolha de roupas, e, após acesso ao “Mercado”, em que recebe alimentos, água, material de limpeza, kits de higiene e roupas de cama, conforme demanda e necessidade. No momento, colchões, devido a alta procura, estão sendo priorizados aos abrigos.
Conforme McGiver Silveira, temos disponíveis no CAH, seis ilhas simultâneas em funcionamento: a de alimentos, a de produtos de higiene (e fraldas), materiais de limpeza, de água, e duas de triagem de roupas, uma no térreo, outra no segundo andar. “Otimizamos de uma maneira que tudo possa ocorrer ao mesmo tempo. Aos poucos, as coisas foram se organizando e hoje todos já sabem o fluxo a ser seguido”, comemorou.
Ana Carolina Azevedo, moradora do Centro, iniciou como voluntária no Clube Itapuí, e, participou de toda a implementação do Centro de Acolhimento e segue firme no trabalho. Apesar de não ter nenhum parente atingido diretamente na enchente, acredita que está fazendo a sua parte:
“É muito bom poder ajudar ao próximo, ver o outro bem também. Nos motiva muito ver o pessoal pegando junto sempre. É um time muito bom de trabalhar”, observou Ana Carolina.
Destaque, também, para o empresário Adriano Hass e sua esposa Cris, que, desde o início do CAH, organizam a logística das descargas dos caminhões e veículos pesados.
Eles são alguns das dezenas de voluntários, que, junto dos servidores da Prefeitura, do Exército, da Marinha e demais entidades fazem o CAH acontecer. Uma verdadeira corrente de solidariedade.
Conforme dados levantados pela Coordenação do CAH, toneladas de doações já chegaram de diferentes cidades do Estado e do País. “Todo dia recebemos doações, tem vezes, que chegamos a ter 14 caminhões no dia. Uma verdadeira corrente do bem”, destacou McGiver Silveira.
Entre os dias 14 e 21 de maio, foram registradas doações de cerca de 100 veículos:
A expectativa é de que o trabalho no CAH persista enquanto for necessário para que Guaíba vença essa crise e a comunidade saia dessa ainda mais forte. O Centro de Acolhimento Humanitário (CAH), localizado na Avenida Nestor de Moura Jardim, 1155 (fotos), segue à disposição da população, inclusive aos finais de semana.
Menos de 1,4 mil abrigados em Guaíba
Na última estimativa, às 15h45, desta terça (21) , a cidade registrava 1.391 pessoas abrigadas (sendo 741 de Eldorado do Sul). O número de abrigos ativos e regulares, também diminuiu, tendo agora, 48 locais à disposição da população.
O fone da Central de doações é 51 – 99483.5556.
Fonte: Defesa Civil de Guaíba
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