Foto: Divulgação SES
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) os Estados e municípios que vão receber as primeiras doses da vacina contra a dengue no país. O Rio Grande do Sul está fora da listagem. Serão 16 Estados e o Distrito Federal que contam com municípios cumpridores de todos os requisitos para iniciar a vacinação. Inicialmente, são crianças entre 10 e 14 anos os alvos iniciais da campanha.
Para receber o imunizante, as regiões precisam atender a três critérios: ser formadas por municípios com mais de 100 mil habitantes, ter alta transmissão de dengue registrada entre 2023 e 2024 e ter predominância do sorotipo DENV-2. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses.
Serão vacinadas as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue – 16,4 mil de janeiro de 2019 a novembro de 2023, depois das pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi autorizada pela Anvisa. Esse é um recorte que reúne o maior número de regiões de saúde. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização foi necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina. A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no último sábado (20). O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Além dessas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, a pasta já contratou 9 milhões de doses.
O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023. A inclusão foi analisada de forma célere pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS), que recomendou a incorporação.
O número de pessoas infectadas pela dengue no Rio Grande do Sul teve aumento explosivo de 855% nas primeiras três semanas de 2024. Foram 602 casos confirmados, contra 63 pacientes no mesmo período do ano passado. O número é o mais elevado desde o início da série histórica, em 2015.
Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a elevação é explicada principalmente por dois fatores. O primeiro são as condições climáticas e o El Niño, pois as chuvas frequentes, seguidas de calor, facilitam a multiplicação do mosquito Aedes aegypti. No entanto, a Secretaria da Saúde do RS avalia que ter ficado fora da lista para receber o imunizante não afeta o trabalho para conter a doença.
“Mesmo que tivéssemos recebido algum quantitativo, todo aquele trabalho que fazemos todo ano de conscientização da população em relação ao combate ao vetor, porque sem um ele a gente não tem a doença, os cuidados individuais, a busca por atendimento, permanecem”, destacou o diretor-adjunto do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Marcelo Vallandro.”
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