Colégios estaduais paralisam aulas em Camaquã

Professores estaduais se mobilizam contra a votação do Projeto de Lei, PL 4330 e contra as Medidas Provisórias (MP) 664 e 665, que serão votados hoje, e paralisam as aulas nesta quarta-feira (15).

O colégio Sete de Setembro faz paralização total. O Cônego Luiz Walter Hanquet paralisou as atividades em todos os turnos, exceto alguns professores do turno da tarde que manterão as aulas. O Colégio Estadual São Bernardino de Sena, esteve sem aula no turno da manhã e no restante dos turnos funcionará normalmente. As atividades no Colégio Estadual Francisco Luiz teve aula até às 10h no turno da manhã, terá aula normalmente até às 15h, e o turno da noite funcionará normalmente. Os outros colégios estaduais estão tendo aula.

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O dia de hoje, batizado de Dia Nacional de Paralisação, ganhou força antes mesmo que os parlamentares tenham votado todas as propostas de alteração na lei. A insatisfação é com o Projeto de Lei (PL) 4330, possibilita a terceirização de atividades, inclusive na educação, e contra as Medidas Provisórias (MP) 664 e 665, que retiram direitos do seguro-desemprego e da pensão por morte.

O objetivo é evitar que o direito dos trabalhadores sofram ataques. Os professores correm o risco de serem terceirizados também. Conforme informações da Zero Hora, entre as centrais sindicais que lideram a mobilização, a opinião é de que o projeto de lei, cujo texto-base foi aprovado pela Câmara na semana passada, precariza as relações de trabalho, uma vez que abre a possibilidade de as empresas terceirizarem sua atividade principal.

Na sessão que começou a apreciar as propostas de alteração na propostas, deputados excluíram as empresas públicas e sociedades de economia mista (como Banco do Brasil e Petrobras) da terceirização. Dessa forma, fica mantido o concurso público para as carreiras de atividade-fim (bancários nos casos dos bancos, por exemplo).

Mesmo assim, categorias que deixam de ser impactadas pelo projeto mantiveram a paralisação. São casos como servidores da Trensurb e da Carris. Aqui no Rio Grande do Sul, estão participando do protesto, trabalhadores de escolas, bancos, universidades, hospitais, previdência e postos de saúde. Os serviços bancários privados também estão paralisados.

Redação de Jornalismo

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