Colheita da soja tem início no Rio Grande do Sul

As primeiras lavouras da safra de soja 2013 começam a ser colhidas no Rio Grande do Sul. Dependendo da região, os rendimentos têm se situado entre 2,1 mil e 3 mil quilos por hectare, com boa qualidade do grão, conforme informações divulgadas pela Emater/RS-Ascar. A partir de agora, a atenção da maioria dos sojicultores volta-se para o processo de retirada da produção, uma vez que 5% das lavouras já se encontram aptos para serem ceifados. Outros 73% da área semeada encontram-se em plena fase de formação dos grãos e deverão entrar em maturação brevemente. 

As condições meteorológicas serão fundamentais para que a colheita da soja transcorra sem maiores percalços: o excesso de umidade neste período pode predispor ao aparecimento de doenças fúngicas de final de ciclo, influindo de maneira negativa na produtividade. Em termos de comercialização, a saca de 60 kg da oleaginosa manteve-se praticamente estável em suas cotações, variando apenas em -0,87% no seu preço médio em âmbito estadual, fixando-se em R$ 56,66. 

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A partir de agora, com o início da colheita da soja, o ritmo de retirada do milho das lavouras deverá ser menor, uma vez que a atenção dos agricultores volta-se para a oleaginosa, que detém a preferência do produtor. No momento, o percentual de lavouras de milho colhidas chega a 45% do total semeado no Estado, tendo ainda 38% da área com grãos maduros e prontos para serem colhidos. 

Grande parte das lavouras de milho mecanizadas, voltadas para a comercialização, bem como as destinadas à silagem, já foram colhidas, o que coloca a atual safra à frente de anos anteriores. A qualidade do milho e os rendimentos sãos considerados bons, ficando dentro das expectativas segundo técnicos e produtores. 

Faltando apenas 2% da área a ser colhida, está tecnicamente encerrada a 1ª safra de feijão no tocante à produção, ocorrendo, agora, apenas cuidados com secagem e armazenagem das últimas lavouras colhidas e sua comercialização final. A semeadura da 2ª safra de feijão encontra-se em andamento, atingindo 56% das estimativas, beneficiada pela boa condição climática desses últimos períodos. Deverá ocorrer redução na área cultivada se comparada com a safra 2012, devido, entre outros motivos, à escassez de mão de obra, que está direcionada para commodities de maior mercado. 

As chuvas dos últimos períodos, associadas ao clima quente e à boa luminosidade, beneficiaram as pastagens cultivadas de verão, como sorgo-forrageiro, milheto e capim-sudão, que apresentam bom desenvolvimento. O campo nativo também apresenta boa oferta de forragem e disponibilidade de massa verde. Alguns produtores já estão adquirindo sementes de aveia e azevém, prevendo a falta do produto na época de plantio, que ocorre normalmente de março a junho. O processamento do milho e sorgo também vem sendo realizado em várias regiões do Estado, visando ao abastecimento de alimentos, especialmente nas propriedades com direcionamento à produção de leite.

Redação de Jornalismo

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