Com novos ultrafreezers, RS poderá armazenar até 1,2 milhão de vacinas e evitar perdas

Com capacidade para armazenar até 1,2 milhão de doses da vacina da Pfizer, seis novos ultrafreezers passam a integrar até a próxima semana a Rede de Frio da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul. Com os equipamentos, instalados no Campus CEVS e à disposição da Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), será possível preservar por até nove meses o imunizante, evitando perdas.

Ao contrário de outras vacinas aplicadas contra a covid-19, a vacina da Pfizer pode ser mantida somente por período de 31 dias em câmara de conservação entre 2 e 8°C, enquanto o armazenamento em temperaturas ultrabaixas (entre -60° e -80°C) mantém o imunizante efetivo por maior período de tempo. Como a tecnologia é nova, os ultrafreezers para preservação não faziam parte da Rede de Frio de nenhum estado.

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“Estávamos usando os ultrafreezers da Ufrgs (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Foi importante o apoio deles”, explicou a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri. “Com essa chegada dos equipamentos para incrementar a Rede de Frio Estadual ganharemos tempo a mais e a possibilidade de estender estratégias”.

Dos novos equipamentos, dois já estão em funcionamento. Foram adquiridos pelo Ministério da Saúde e cedidos ao Estado. Os outros quatro, doados pelo movimento Unidos pela Vacina, que reúne empresários em apoio à vacinação e ao Programa Nacional de Imunizações, devem estar ativos até a próxima semana, segundo Tatiana dos Santos Castilhos, farmacêutica responsável pela Central Estadual.

Na Ceadi, é feita a separação das vacinas para as Coordenadorias Regionais de Saúde de acordo com a demanda dos municípios, segundo os novos critérios de distribuição. Com o avanço da imunização, o envio algumas vezes resultava na perda de doses se o município não conseguia aplicar em até 31 dias, o tempo em que a vacina da Pfizer pode ficar em câmara de conservação comum.

“Sem os ultrafreezer, recebíamos do Ministério e já distribuímos, mas estava gerando um envio de doses maior do que a velocidade de utilização e aplicação de doses por alguns municípios”, explicou Tatiana Castilhos. “Com os ultrafreezers, poderemos armazenar as doses recebidas do MS e distribuir para as Regionais conforme a necessidade indicadas pelos municípios, diminuindo o risco de perdas por ter excedido o prazo de 31 dias”.

Gil Martins

Comunicador e apresentador na Rádio Acústica FM, com mais de 20 anos de atuação na área da comunicação.

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