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“Condenados pelos mais diversos crimes estão sendo soltos”, diz deputado gaúcho

O Deputado Estadual Giuseppe Riesgo (Novo-RS) participou do programa Bom Dia 97 no início da manhã desta quarta-feira (6). Riesgo tem 24 anos e é o deputado mais jovem na atual legislatura da Assembleia Legislativa.

Giuseppe Riesgo demonstrou preocupação com a soltura de presidiários em meio a pandemia do coronavírus. Segundo ele, a soltura de presos acaba causando um problema a mais para a população em meio a situação já crítica causada pela pandemia.

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“A justiça está soltando estes presos e agora a gente tem um problema de segurança pública, com gente condenada pelos mais diversos crimes saindo da cadeia por conta dessa indicação ridícula do CNJ, quando o próprio Conselho Regional de Medicina diz o contrário.”

O deputado também falou sobre a possibilidade dos presidiários utilizarem atestados falsos para saírem das cadeias.

“O cara que está preso, será que ele vai ter algum constrangimento de apresentar um atestado falso pra poder sair? Será que é uma pessoa que tem uma moral ilibada e uma índole boa a ponto de pensar e não apresentar atestado falso?”, indagou Riesgo.

O Novo, único partido do país que não utiliza os fundos partidário e eleitoral, está trabalhando em uma proposta para a Assembleia Legislativa do Estado que visa cortar em até 30% os salários de deputados, assessores e servidores durante a pandemia. A bancada do partido está preocupada que a crise possa servir de justificativa para aumento de impostos no futuro.

“Se o Estado está com problemas financeiros, ele tem que reduzir seus gastos, e caso ele não reduza seus gastos, ele vai ter que encontrar dinheiro em outro lugar. E esse lugar, adivinha onde vai ser? Onde ele vai encontrar dinheiro? Então a gente tem que buscar reduzir as despesas e tendo em vista que a imensa maioria das despesas do governo é pagamento de salários, se a gente quiser ter um impacto grande, a gente tem que ter um corte de salários.”

Giuseppe deixou claro que a proposta pretende cortar salários somente de quem gera maior custo aos cofres públicos.

“A gente tem que buscar um corte em todos, todos que podem pagar, é claro, que ganham os salários mais altos. Não vamos tentar buscar o servidor público que ganha mil, mil e poucos reais. O objetivo é pegar aqueles que ganham mais: 15 mil, 20 mil, 30 mil. Essas pessoas podem ficar dois ou três meses recebendo 20% ou 30% a menos, sem fazer falta.”, esclareceu o deputado.

 

Assista a entrevista na íntegra:

Redação de Jornalismo

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