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Convênio é criado para recolher animais em rodovia

A BR-392 tem um perigo constante: os animais que andam soltos pela rodovia. No ano passado, 348 deles foram vistos na estrada e 14 morreram, segundo a concessionária Ecosul. A via cruza a Região Central do Rio Grande do Sul, chegando até o Porto de Rio Grande e a Praia do Cassino, na Região Sul, mantendo um fluxo elevado de caminhões e carros. Com o objetivo de evitar acidentes e conscientizar donos desses animais, um convênio foi firmado.

Em muitos casos, os carros diminuem a velocidade para que os animais consigam atravessar sem causar nenhum dano, mas mesmo assim permanece o perigo.

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Mas nem sempre ocorre apenas um susto. “Um colega nosso nós já perdemos por causa de um cavalo. Ele estava de moto. Atravessou bem ali nessa área e morreu”, revela Angenor Monteiro Neto, caminhoneiro.

Nos dois primeiros meses deste ano, o número de animais na rodovia foi de 170, quase metade relacionado ao equivalente do ano passado, segundo a Ecosul. Samantha Laco, técnica em enfermagem que dirige uma motocicleta, pensa que essa situação é bem complicada. “Eles se metem na frente, e eu, que ando de moto, é bem difícil mesmo”, diz.

Para reduzir os acidentes, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a concessionária que administra a rodovia e a Universidade Federal de Pelotas firmaram um convênio para recolher os animais. Desde o início da parceria, 13 cavalos já foram recolhidos.

Na universidade, eles recebem tratamento pago pela concessionária. Por mês, são R$ 13 mil e, a cada dois meses, os animais são leiloados e o dinheiro é repassado para a Universidade e para a PRF para custear o leiloeiro e auxiliar na recuperação dos animais. O foco das autoridades, com esse movimento, é que os donos se conscientizem dos prejuízos e dos riscos que eles causam.

O chefe de fiscalização da PRF, Fabiano Goia, dá dicas de como manter os animais e os motoristas seguros.

“Procure não amarrá-los próximo ao acostamentos ou áreas lindeiras às rodovias. Sempre procure ter uma situação de cuidado com esses animais, evitando que o animal se solte e ele [dono] venha ser responsabilizado por um eventual acidente ou até mesmo tenha um prejuízo financeiro no recolhimento ou uma responsabilização criminal por esse crime de menor potencial ofensivo”, indica.

Redação de Jornalismo

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