O corpo de uma mulher de 65 anos foi encontrado enterrado no pátio da casa em que ela morava com o marido, um homem de 76 anos, em Sananduva, no Norte do Rio Grande do Sul. A operação foi realizada na manhã desta terça-feira (23), com ajuda do Corpo de Bombeiros, após a Polícia Civil obter autorização judicial para cumprir os mandados de busca e de prisão temporária do homem, apontado como suspeito.
A vítima foi identificada como Leodovina Corassa. O delegado responsável pelo caso, Hugo Rigo Junior, disse ao G1 que investiga crime de feminicídio.
“[O corpo] estava em uma cova coberta, embalado em sacos plásticos. Ela estava com as mãos amarradas e havia uma camisa enforcando o pescoço. Tinha também um pouco de sangue no rosto”, disse o delegado, acrescentando que a provável causa da morte é enforcamento. Mas laudos da perícia ainda são aguardados.
A Polícia Civil começou a investigar o caso como desaparecimento, depois que pessoas procuraram a delegacia para relatar a ausência de Leodovina, vista pela última vez no sábado (20). Alguns depoimentos levaram a polícia a suspeitar do marido.
“Ele pediu para vizinhos uma pá para fazer um canteiro, e também já tinha alguma suspeita de que ele andou lavando a casa por dentro, inclusive um colchão, e posteriormente, durante o sábado, foi notado que o canteiro da frente da casa estava totalmente coberto. Ao mesmo tempo, ele comentou com vizinhos que a esposa, que teria alguns problemas psicológicos, havia sido internada”, conta o delegado.
Algumas testemunhas comentaram que a mulher tinha depressão e já havia sido internada, mas a polícia ainda não tem informação concreta sobre a saúde dela.
Conforme a polícia, não havia registros de ocorrência envolvendo o casal.
Depoimento confuso
O conteúdo dos relatos fez com que a polícia procurasse o homem para ouvi-lo. Alguns diziam que o marido comentou que a mulher voltaria viva ou morta do local em que estava.
“Vimos fortes indícios que havia alguma coisa errada. Estivemos na casa dele, ele nos recepcionou, e notamos cheiro forte de sangue. Havia um colchão que ele admitiu que era dela [Leodovina] e ele havia jogado água e colocado na janela para arejar”, disse o delegado.
“Vimos que a história era muito estranha, e convidamos ele a ir na delegacia, passamos a falar com ele lá, e ele sustentava a história”, acrescenta.
Foi então que a polícia solicitou os mandados à Justiça.
Depois de o corpo ter sido encontrado, o homem não falou novamente à polícia, o que ainda deverá ser feito formalmente. Ele foi levado ao Presídio Estadual de Lagoa Vermelha. O delegado estuda pedir a prisão preventiva do suspeito.
Rigo ainda não tem informação se o homem tem algum advogado, ou se será representado por um defensor público. O delegado acrescenta que o casal estava junto há cerca de 40 anos e não tinha filhos.
Uma nova perícia será realizada na casa, com luminol, substância usada para detectar vestígios de sangue.
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