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Covid-19: ex-Grêmio vende relíquias para ajudar pessoas mais carentes

O nome dele é Ivanildo Duarte Pereira, mas pouquíssimos torcedores do Grêmio o conhecem por esse nome. Para os gremistas, ele é Nildo, ex- atacante do Tricolor Gaúcho que viveu o principal momento da carreira no clube, durante os anos de 1994 e 1995.

Nascido em Belém do Pará, o centroavante marcou o gol decisivo na conquista da Copa do Brasil de 1994, contra o Ceará, no antigo estádio Olímpico. Também foram do atacante os gols – um em cada jogo – da final do Gauchão de 1995. O centroavante ainda esteve presente em várias partidas que culmiram no título da Copa Libertadores da América de 1995.

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“Foi a a melhor fase da minha carreira. O gol da final no Olímpico [ 1×0 o Grêmio sobre o Ceará, pela Copa do Brasil], os dois gols nos Gre-Nais [campeonato estadual] em 1995, a a participação na campanha da Libertadores, quando fui inscrito na reta final depois da lesão do Magno. Felicidade plena de ter feito parte dessa história”, recorda o ex-atleta, durante entrevista à Agencia Brasil.

Nildo começou a carreira esportiva na escolinha do clube Tuna Luso Brasileira, em Belém (PA) e, já nos times profissionais, passou Ceará, Brusque, Chapecoense, Avaí, Portuguesa e Paysandu, além do Tricolor Gaúcho.

Na semana passada, o ex-atacante decidiu vender diversas lembranças durante sua passagem pelo Grêmio quistas por um motivo muito nobre: ajudar pessoas mais impactadas pela crise provocadas pela covid-19 em Belém, e em cidades do interior do Rio Grande do Sul.

“Aqueles anos foram muito bons e estão guardados na minha memória em um lugar muito especial. De lá ninguém tira. Por isso, decidi negociar medalhas, faixas, camisetas utilizadas naqueles jogos e até uma lembrança bem especial, a camiseta que ganhei do Higuita na final da Libertadores [René Higuita, folclórico goleiro colombiano, que enfrentou o Grêmio na final da Copa Libertadores de 1995]. A procura foi excelente pelo torcedores gremistas e os consulados aqui do Pará. Fico muito feliz. Só vou esperar passar o lockdown aqui em Belém para fazer a entrega das cestas básicas. Graças a Deus o objetivo foi alcançado”, comemorou Nildo.

Em relação aos valores, o ex-atacante preferiu não divulgá-los. “Não gostaria de divulgar essa minha ação. Tive que anunciar para encontrar compradores. Mas não acho correto falar quanto arrecadei. Não quero me promover. Foi um gesto humano, de carinho e amor”.

Redação de Jornalismo

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