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Cpers afirma que governo do estado tem recursos para pagar piso da categoria

Em ato realizado na manhã desta terça-feira (07), em frente ao Palácio Piratini, o Cpers (Sindicato dos Professores e funcionários de escola do Estado do Rio Grande do Sul),  cobrou mais uma vez o Governo do Estado o reajuste de 14,95% nos salários dos educadores. Proposta que visa o pagamento do Piso Nacional do Magistério, com reajuste para toda a categoria, entre professores da ativa ou aposentados – com e sem paridade. Na ocasião, um documento foi apresentado junto aos Deputados da Assembleia Legislativa.

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Segundo o Sindicato o documento do Diesse, Departamento Intersindical Estatística e Estudos Sociais, apontou que o Governo teria mais de 900 milhões de reais em caixa. Os recursos seriam valores que sobraram do ano passado do Fundeb.

A concentração começou por volta das 10h, em frente à sede do CPERS, na Avenida Alberto Bins, Centro, Porto Alegre. Logo após, a categoria seguiu em caminhada até o Palácio Piratini, onde foram realizadas manifestações em defesa do reajuste integral. Na última sexta-feira (03), a categoria rejeitou uma proposta de 9,45% apresentada pelo governo Leite. De acordo com Cpers, além de estar abaixo do índice definido pelo MEC, a proposta do Executivo estadual segue com a política cruel de abatimento do reajuste na parcela de irredutibilidade e exclui funcionários(as) de escola e aposentados(as) sem paridade.

Para o Vice-Presidente do Sindicato, Alex Sarat, o sindicato em momento algum deixou de reafirmar os valores de 14,95%:

– As nossas sinalizações sempre foram muito de defender o que é justo mas estamos abertos para conversar e ver se chega a esse objetivo. Estamos prontos para a luta, estamos prontos para o diálogo e contamos com apoio da categoria e da sociedade para isso.

No próximo dia 15 de março, a categoria fará outra paralização além da questão salarial terá também a reinvindicação sobre a discussão da revogação do ensino médio. Já no dia 22 de março, uma paralização nacional vai marcar um ato para defender a integralidade do índice do piso salarial aplicado na carreira dos professores. 

Outra pauta em debate além da falta de profissionais nas escolas é o do ensino médio, que segundo os professores não se sustenta por conta da reforma curricular, em alguns casos há relatos de que professores estão assumindo até sete disciplinas nas cargas horárias. Para o deputado estadual Matheus Gomes, a situação é inadmissível:

– O Governador Leite tem dito que a educação é prioridade, então ele precisa ir além das palavras e garantir valorização profissional. A gente tem funcionários de escolas que ganham menos que um salário mínimo, isso é inadmissível.

Tem meios que é o que a gente está tentando demostrar seja através do Fundeb, pelo superávit que o governo tem. Então que isso sirva para garantir um reajuste salarial digno. Afirmou o Gomes.

Jeferson Cunha

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