Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Desde o dia 02 de maio, o Cremers transformou-se em posto de arrecadação e distribuição de doações. Até o momento, foram recebidos mais de 100 toneladas de doações, cerca de 500 voluntários envolvidos nas atividades de descarregamento, separação e organização dos donativos destinados a mais de 200 abrigos e entidades pelo estado. Além disso, também foram entregues medicamentos em 11 municípios isolados pelas enchentes.
‘’Esta corrente de solidariedade é essencial. Mas é preciso o envolvimento de todos os níveis de governo para reconstruir municípios, dar condições para as famílias se reerguerem e implementar ações preventivas para evitar nova tragédia’’, afirma o presidente do Conselho, Eduardo Neubarth Trindade. Ele ressalta que o sistema de saúde também foi duramente afetado. ‘’Dezenas de UBSs, hospitais e outras instituições estão incapacitados de atender à população’’, reforça Trindade.
Uma das iniciativas inovadoras do Cremers para possibilitar a continuidade do uso de medicamentos controlados por pacientes em áreas isoladas ou atingidas pelas enchentes, foi a implantação da ferramenta digital de emissão de receituários azul e amarelo, com apoio do Conselho Regional de Farmácia (CRF-RS). Em 15 dias, foram emitidas mais de 24 mil receitas digitais pela plataforma do Conselho para os seus pacientes.
Em relação a organização do atendimento na área da saúde às vítimas das enchentes, o Cremers e o Conselho Federal de Medicina (CFM) promoveram campanhas para médicos voluntários atuarem no estado, com apoio do Ministério da Defesa e mais de 3 mil profissionais se inscreveram, sendo oriundos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a sua maioria. Além dessa iniciativa com os médicos de todo o país, ainda foi firmada uma parceria com o IGP-RS para coleta de DNA para identificação de vítimas das enchentes.
Devido á preocupação com o período posterior à calamidade, o Cremers criou um grupo de trabalho para orientar de forma técnica e ética médicos e sociedade sobre prevenção e cuidados com doenças originadas pelas enchentes. Para que a informação fosse disseminada, a entidade criou ações de orientação com a presença das equipes de saúde que atuam em abrigos para melhorar o atendimento das pessoas acolhidas nas instalações em que estiverem atuando.
Para mapear o impacto da calamidade na área da saúde, o Conselho lançou duas pesquisas on-line; uma para identificar junto aos médicos os prejuízos causados pela calamidade, e outra direcionada a diretores técnicos para verificar os danos causados pelas enchentes às instituições de saúde.
Medidas de auxílio para os profissionais da medicina que foram afetados pelas enchentes também foram tomadas. Para facilitar o exercício da profissão neste momento de calamidade pública e garantir a assistência à saúde, os médicos atingidos pelas águas ficaram isentos do pagamento de taxas para emissão de segunda via de documentos extraviados.
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