Nas redes sociais, uma curtida no Instagram, a atualização de um vídeo no Youtube e toda uma rotina descrita na tela pelo Snapchat. E não pode faltar a discussão pelo Facebook e as atualizações no Twitter. Seja para entretenimento ou facilitar as tarefas do dia a dia, as pessoas seguem cada vez mais conectadas ao smartphone. Nesse cenário, uma parcela da população preocupa, e muito, pelo uso excessivo: os mais jovens. Conforme levantamento do CGI (Comitê Gestor da Internet), pelo menos 21% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos já deixaram até de dormir ou comer para navegar na rede.
O estudo apontou que a internet caminha para a universalização no país. Cerca de 80% das pessoas nessa faixa etária possuem acesso à internet – entre os jovens da classe A, o índice chega a 97%, enquanto metade das crianças e adolescentes das classes D e E estão conectadas.
Assim como os filhos da assistente social Élida Lima, que têm 12 e 15 anos, 66% dos jovens acessam a rede mais de uma vez por dia, e sempre no celular. Para evitar o vício no aparelho, a mãe passou a controlar o tempo dos filhos na internet.
“Eu costumo levar o roteador para o serviço, ou escondo em algum lugar da casa. Quando eu escondo, costumo liberar para eles às 17h, já quando levo para o serviço comigo é só a partir das 19h30”, contou. Aos finais de semana, a dificuldade é ainda maior, já que os garotos ficam em casa o dia todo. “Eles ficam pedindo, e eu acabo cedendo à pressão”, explica Élida.
Mas além do tempo gasto na rede, o conteúdo também é uma das preocupações. Segundo a pesquisa, pelo menos 17% dos jovens entrevistados admitiram que já procuraram formas de emagrecer na internet. Com transtornos alimentares como bulimia e anorexia mais comuns, esse tipo de conteúdo pode ser ainda mais nocivo.
“Isso é algo relacionado à construção social da imagem, e como ela é moldada na relação com o outro. Acontece que o que está mais próximo desses jovens é a rede social. Eles raramente vão procurar um adulto para sanar uma dúvida, a internet agora é a fonte de conhecimento e onde se tratam inseguranças” explica o professor de psicologia da Universidade Newton Paiva, Fabrício Ribeiro.
De acordo com o especialista, a presença da internet, hoje, é um caminho sem volta. Mas para que essa evolução não se torne algo ruim, os pais precisam ser mais presentes na rotina dos filhos. “É importante esclarecer que a internet não é o problema. A grande questão que nós temos hoje é que as relações de autoridade, e não tem a ver com quem manda e obedece, mas quem é capaz de instruir aquela jovem mente, está muito fragilizada, por isso os jovens estão entregues a internet”.
Tecnologia a favor dos pais
Algumas plataformas podem ser aliadas para controlar o conteúdo e o tempo que os filhos passam na internet. Além de relatórios sobre o uso de redes como Youtube e a nova febre Ask.fm, há possibilidade de bloqueio da tela do aparelho após determinado período. “Sabemos que essa geração já nasceu conectada e encontrar o equilíbrio não é fácil, portanto, nada melhor que a tecnologia para ajudar os pais a se conectarem com os filhos”, pontuou a CEO do AppGuardian, Luiza Mendonça.
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