Confira as principais dúvidas sobre a gripe aviária. Foto: Divulgação
Na última terça-feira (20), Vlademir Gonzaga, secretário de Desenvolvimento Rural de Montenegro, concedeu entrevista à Rádio Acústica, na qual detalhou os esforços e desafios enfrentados diante da crise sanitária de influenza aviária que atinge o município. Desde o último sábado (17), mais de 400 propriedades rurais já foram vistoriadas pelo Departamento Estadual de Vigilância Sanitária, após a identificação do primeiro foco da doença na região metropolitana do RS.
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Assim que a situação foi identificada – de quinta para sexta-feira –, a secretaria, orientada pelo prefeito em exercício, mobilizou toda a estrutura possível para apoiar as ações do estado no combate à influenza aviária. “Desde que soubemos, nos mobilizamos para dar suporte às visitas e investigações em torno da granja afetada”, afirmou Gonzaga, ressaltando que, embora os impactos econômicos ainda sejam incertos, medidas imediatas já estão em curso.
De acordo com o secretário, Montenegro abriga cerca de 30 a 33 granjas aviárias, responsáveis no ano passado pela produção de mais de 1,9 milhão de aves. Entre esses empreendimentos, o frigorífico local, que emprega aproximadamente 2 mil pessoas, representa o segundo maior arrecadador de impostos do município, com 70% de sua produção destinada à exportação. “Um eventual impacto nesta indústria pode reduzir a arrecadação e afetar a economia local”, alerta o gestor.
No âmbito sanitário, todas as propriedades têm sido rigorosamente monitoradas. Enquanto a granja onde ocorreu o foco da doença foi isolada, higienizada e teve os animais remanescentes abatidos ou devidamente eliminados, as demais unidades continuam sua rotina produtiva sem alterações significativas. As autoridades estaduais, com apoio logístico da prefeitura – que disponibilizou desde acomodações até insumos e equipamentos – estão conduzindo visitas em mais de 400 propriedades em um raio de até 10 km, com o objetivo de identificar mudanças no comportamento dos animais e prevenir a disseminação do vírus.
Além das visitas técnicas, foram implementadas barreiras sanitárias que, mesmo não bloqueando completamente o trânsito, garantem a higienização de veículos como caminhões de frango e de insumos. “Essas barreiras funcionam como proteção, evitando a passagem de possíveis agentes de contaminação de uma granja para outra”, explicou o secretário.
Gonzaga destacou ainda que, embora a crise por influenza aviária represente um alerta para o setor, a rotina produtiva e a manutenção de empregos permanecem, pois os produtores da região continuam sendo acompanhados e orientados pelas autoridades. O enfrentamento conjunto entre o estado e o município reforça a importância de uma resposta rápida e articulada para mitigar os impactos sanitários e econômicos, protegendo a relevância do agronegócio na região.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reforça que o risco de infecção por influenza aviária em humanos é considerado baixo. A transmissão ocorre predominantemente em pessoas com contato próximo e frequente com aves ou mamíferos infectados, vivos ou mortos. A influenza aviária não é transmitida pelo consumo de alimentos bem cozidos ou preparados adequadamente, e a transmissão entre pessoas é extremamente limitada.
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