Defensora animal alerta sobre os perigos dos fogos de artifício

Em uma recente entrevista que concedeu para a SulTV, a defensora da causa animal, Ana Paula Freitas, fez um balanço de 2024, destacando os desafios enfrentados devido às enchentes no Rio Grande do Sul, que impactaram significativamente o trabalho de proteção animal. A protetora também tratou sobre os perigos causados pelos fogos de artifício.

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Ela ressaltou que muitos animais ainda estão em abrigos e precisam de adoção, incentivando o contato através do Instagram @protetorasanimais.

Ana Paula abordou a problemática dos fogos de artifício, expressando sua dificuldade em compreender o prazer humano em soltar bombas e rojões, que causam ruídos intensos e desagradáveis. Ela alertou sobre os riscos para humanos, como queimaduras graves e surdez súbita, e mencionou o aumento de pacientes em hospitais de queimados durante o Réveillon. A defensora também destacou o impacto negativo em crianças com autismo, idosos, pessoas acamadas e doentes, que podem sofrer com os estampidos.

Em relação aos animais, Ana Paula explicou que a audição deles é mais sensível, com uma gama de frequência maior que a dos humanos, o que faz com que os fogos causem pânico. Ela relatou casos de animais que tentaram fugir e acabaram se machucando gravemente ou morrendo. A defensora enfatizou que os fogos podem desviar a rota migratória das aves e que os passarinhos podem morrer devido à pressão do estampido.

Dicas para evitar danos aos pets por causa dos fogos de artifício

Para tutores de animais, Ana Paula ofereceu dicas valiosas, como começar a treinar os pets com sons de fogos de artifício em baixo volume, associando-os a coisas positivas como petiscos e carinho. Ela também recomendou levar os animais para dentro de casa, em um local seguro e escuro, com música ambiente e um refúgio como uma casinha ou caixa de papelão. A defensora alertou para não transmitir o medo para o animal, mas sim oferecer conforto e segurança.

Por fim, Ana Paula desaconselhou levar animais para festas de Réveillon com som alto, pois o ambiente é prejudicial para eles. Ela sugeriu que, caso os tutores queiram sair, procurem familiares ou amigos para cuidar dos pets ou optem por hospedagens seguras em clínicas veterinárias. Ela encerrou a entrevista desejando um feliz ano novo e reforçando a importância de cuidar dos animais durante as festas.

Confira na íntegra, como foi a entrevista: