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Democracia, povos e planeta: ativistas marcham no Fórum Social Mundial

No abre alas uma pequena bateria de escola de samba, e fechando o cortejo o grupo Maracatu Truvão com “u” mesmo. No meio dos dois batuques ativistas, sindicalistas, estudantes, trabalhadores, de todas as cores e idades. Com muitas faixas e bandeiras. Assim foi a marcha Democracia, Direitos dos Povos e do Planeta. Tradicional evento do Fórum Social Mundial que acontece até sábado em Porto Alegre.

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Mas por que marchar? As respostas são tão diversas quanto as pessoas que participam do fórum. Como Kátia Marko, diretora do Sindicato dos jornalistas do Rio Grande do Sul:

“Porque como diz Einstein, tem que estar sempre em movimento. É preciso estar em movimento e nós temos muito a reconstruir no Brasil.”

A líder indígena, Kantê Kaingang destacou que marchar mostra a todo povo brasileiro que estamos juntos, com o apoio do nosso presidente Lula e da nossa ministra que é indígena.

O militante da organização LGBTQIA+ Nuances, Célio Golim: “Eu acho que a marcha é uma forma de ocupar o espaço da cidade, que a cidade é a representação da democracia, é o lugar público, é o lugar onde as pessoas se expressam, é onde tudo acontece ou praticamente tudo e é o lugar de troca. Então eu acho que caminhar na cidade no meio dos prédios, nas ruas, tendo contato com a população de forma geral, com os trabalhadores, as trabalhadoras, é uma forma de fazer política que sempre teve. Sempre fez parte da nossa, da nossa história.  Principalmente da esquerda.

A ativista da saúde mental feminista, negra, periférica e do hip hop, Solange Gonçalves Luciano:. “É, marchar é importante porque não tem como a gente ficar parada. Até nessa situação tudo, Por exemplo, o país é movido a base de política, pra gente conseguir respirar melhor, ter o nosso Brasil de volta, a gente teve que marchar. Mas claro, com cautela, sem fazer baderna. E marchando a gente consegue avançar sim e mostrar as coisas boas e positivas que são possíveis realizar no nosso Brasil.

O serigrafista, Marcelo Roncato, que atua em movimentos contra a privatização dos parques públicos, a agroecologia e o camponês.

“É lembrar para não esquecer. É dançar para não dançar. Então marchar para a gente não marchar também.”

No curto trajeto entre o Largo Glênio Peres e a Assembleia Legislativa a marcha parou algumas vezes para gritar sem anístia. Em referência aos crimes atribuídos ao ex-presidente Bolsonaro e aos vândalos que fizeram o ataque golpista as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

O Fórum Social Mundial foi criado em 2001, em Porto Alegre, para se contrapor ao Fórum Econômico Mundial que ocorre anualmente em Davos na Suíça. A ideia é debater pautas sociais de inclusão diversidade e sustentabilidade

A programação completa está disponível no site do evento. Muitas atividades estão acontecendo online ou com transmissão ao vivo.

Redação de Jornalismo

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