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Deputado critica isenção de impostos para importados e alerta sobre concorrência desleal

O deputado estadual Marcus Vinícius de Almeida (PP) criticou a decisão do governo federal de zerar os impostos de importação sobre carne, café, milho e outros produtos da cesta básica. De acordo com o líder da bancada do Progressistas na Assembleia, a medida cria uma concorrência desleal com os produtores nacionais e ignora os verdadeiros entraves para a redução dos preços dos alimentos no Brasil.

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“Em vez de reduzir tributos sobre os insumos essenciais para a produção, como combustíveis, energia e fertilizantes, o governo Lula prefere beneficiar os produtores estrangeiros, deixando os agricultores e empresários brasileiros em desvantagem. É uma verdadeira barbeiragem”, disse.

A decisão de zerar as tarifas de importação foi anunciada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira (6). Segundo ele, a medida busca conter a alta dos preços dos alimentos, que têm sido um dos principais fatores de pressão inflacionária. No entanto, o governo não apresentou uma estimativa de impacto concreto nos preços.

Para Marcus Vinícius, a estratégia do governo prejudica a economia nacional e desestimula a produção no Brasil.

“Enquanto nossos produtores seguem arcando com uma carga tributária pesada, os estrangeiros terão incentivos para vender aqui. Isso significa menos competitividade para o setor agrícola nacional, colocando em risco empregos e investimentos no campo”, alertou o parlamentar.

O deputado também destacou a contradição do governo ao favorecer importações ao mesmo tempo em que os produtores brasileiros enfrentam dificuldades para obter apoio diante das crises climáticas recentes.

“O Ministério da Agricultura deveria estar focado em atender os agricultores que ainda sofrem com os efeitos da seca e das enchentes do ano passado. Mas, em vez disso, o ministro está incentivando produtores de outros países a venderem para o Brasil, enquanto os nossos clamam por securitização e apoio”, criticou.

Marcus Vinícius ainda ressaltou que a medida pode afetar negativamente a indústria nacional.

“O governo que prometeu picanha barata e cervejinha agora empurra os produtores brasileiros para uma disputa desigual com os estrangeiros. Isso é um balde de água fria para quem trabalha e quer continuar na atividade”, ressaltou.

A decisão do governo ainda precisa ser aprovada pela Câmara de Comércio Exterior antes de entrar em vigor nos próximos dias. No entanto, Marcus Vinícius cobrou um posicionamento do Congresso Nacional para, segundo ele, evitar que a medida prejudique a indústria e o agronegócio brasileiros.

“Se essa política seguir adiante, o governo Lula será diretamente responsável por enfraquecer a produção nacional e comprometer a segurança alimentar do país”, concluiu.

Geovana Jacobsen

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