Foto: Arquivo | Acústica FM
Revoltado com a letargia no atendimento aos usuários da CEEE Equatorial, especialmente na Metade Sul do Estado, o deputado Marcus Vinícius (PP) usou a tribuna da Assembleia Legislativa durante a sessão plenária desta terça-feira (07) para comunicar que entregará nova denúncia ao Ministério Público do Rio Grande do Sul. O parlamentar ressaltou que a privatização foi necessária para o Rio Grande do Sul, uma vez que a concessão era insustentável, mas observa falhas operacionais e de comunicação da empresa com as comunidades, o que tem potencializado danos e prejuízos aos consumidores.
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Marcus Vinícius destacou que o fato de a empresa manter “diversos gestores e funcionários, que, à época, eram concursados na CEEE pública, e que hoje permanecem nas mesmas funções de comando e operação, alguns inclusive promovidos após a privatização, parecem ignorar os clamores da população e se abstêm de dar respostas públicas sobre falhas e queixas dos usuários”, disse. O parlamentar também sublinhou a comparação feita entre a companhia pública e privada: “Não posso aceitar o argumento de que a CEEE pública é melhor que a privada, quando os mesmos gerentes e funcionários concursados permanecem lá. São os mesmos, nas mesmas funções, e alguns promovidos a chefe”, rechaçou.
Sobre o fato, o parlamentar também opinou, categorizando que “algo muito estranho está acontecendo: ou falta interesse em atender o interior do Rio Grande, com ênfase na Metade Sul do Estado, ou há muita má vontade e irresignação entre os membros da equipe que permanecem na companhia”, ressaltou.
Como presidente da Frente Parlamentar da Metade Sul, Marcus Vinícius acionou o Ministério Público em julho por meio de uma representação contra a atuação do grupo CEEE Equatorial. No documento, o parlamentar solicitou que o Ministério Público abra um procedimento de apuração em cada uma das promotorias nas comarcas onde a Equatorial atua para analisar os casos individualmente.
O deputado terá nesta quarta-feira (08) um novo encontro com a Procuradoria Geral de Justiça do Estado. “Houve multas e sanções, o que apesar de triste, deve ser considerado como um alento, visto que a CEEE pública sequer conseguia repassar para as comunidades os impostos que se apropriava dos usuários, quem diria pagar por suas falhas operacionais. Agora, não há riscos dos problemas serem varridos para debaixo do tapete, mas a sociedade espera mais do que isso. Queremos respostas e ação”, finalizou o deputado.
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