Deputado estadual Zé Nunes (PT). Foto: Rodrigo Vicente | Acústica FM
Em entrevista concedida diretamente de Brasília, o deputado estadual Zé Nunes (PT), presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do RS, detalhou os esforços que vêm sendo realizados em prol da agricultura familiar no país. O parlamentar concedeu entrevista ao programa Primeira Hora, desta segunda-feira (09), enquanto articulava, no gabinete do deputado Alexandre Lindenmeyer, uma série de reuniões com entidades do setor e órgãos do governo federal.
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Zé Nunes destacou que levou à capital federal uma proposta construída em conjunto com entidades como Fetraf, Fetag e Unicafes, com foco na busca de soluções para o endividamento dos agricultores. O objetivo, segundo ele, é encontrar medidas que possam ser aplicadas em todo o território nacional e atendam principalmente aos pequenos produtores.
Entre os avanços celebrados pelo deputado está o fortalecimento do Proagro, programa de seguro agrícola subsidiado voltado especialmente para a agricultura familiar. Zé Nunes afirmou que entre 90% e 95% das propostas encaminhadas pelo Rio Grande do Sul foram acolhidas pelo governo federal. Entre as melhorias estão o aumento da cobertura do seguro, a facilitação do acesso e mudanças importantes, como a possibilidade de o agricultor acessar o Proagro de forma individualizada — não mais por propriedade, mas por produtor — e a permissão de até três acessos ao benefício em um período de cinco anos.
O parlamentar explicou que o Proagro cobre operações de custeio de até R$ 200 mil. Acima desse valor, o produtor precisa recorrer ao seguro agrícola tradicional, que possui menor subsídio. Para Zé Nunes, é fundamental que haja distinção nas políticas públicas para pequenos e grandes produtores. “Não é justo tratar todos de forma igual, pois as realidades são muito diferentes”, argumentou.
A entrevista também abordou o mercado do arroz, tema sensível para o Rio Grande do Sul. Zé Nunes lembrou que, no ano anterior, o governo federal ofereceu contratos de opção aos arrozeiros, mas muitos produtores recusaram, apostando na manutenção dos preços elevados. Com a queda dos valores de mercado, houve prejuízos e críticas à tentativa do governo de importar arroz. O deputado explicou que a medida foi uma resposta à preocupação com o abastecimento e com os preços ao consumidor, especialmente após as enchentes que atingiram a região.
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