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Detentos brasileiros pedalam para produzir energia elétrica

 

Em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas, a ideia de um juiz transformou os presos de bom comportamento em produtores de energia elétrica.
As duas bicicletas ficam no pátio do presídio. Por correias, as pedaladas geram a energia que vai carregar duas baterias. No guidão, um aparelho indica a hora de parar.
O juiz da cidade, José Henrique Mallmann, conta que tirou a ideia da internet. Viu nas academias americanas. No presídio, o projeto foi recebido com receio, mas depois ganhou a adesão dos detentos. Outras oito bicicletas devem ser instaladas.
“Controla um pouco da ociosidade, e a cada 16 horas pedaladas eles têm um dia a menos na pena”, aponta o juiz.
Depois de carregadas, as baterias são levadas até o centro da cidade. O resultado do esforço físico dos presos aparece à noite, quando parte de uma praça da cidade fica iluminada. Pedalando o dia inteiro, eles conseguem produzir energia para acender seis lâmpadas. Mas quando o presídio tiver dez bicicletas funcionando, aí sim vai ter carga suficiente para iluminar toda a avenida.
Pela lei, os presos não são obrigados a pedalar, mas se a direção do presídio deixar, tem preso que vai queimar energia o dia todo.
“Eu estava barrigudinho, emagreci uns quatro quilos”, revela um detento.
Depois que as bicicletas foram instaladas, o clima no presídio agora é outro. “Eles estão se sentido úteis pedalando. Eles estão ganhando remissão e produzindo energia, energia saudável. Hoje se fala muito em sustentabilidade”, diz o diretor do presídio, Gilson Rafael Silva.

Em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas, a ideia de um juiz transformou os presos de bom comportamento em produtores de energia elétrica.

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As duas bicicletas ficam no pátio do presídio. Por correias, as pedaladas geram a energia que vai carregar duas baterias. No guidão, um aparelho indica a hora de parar.

O juiz da cidade, José Henrique Mallmann, conta que tirou a ideia da internet. Viu nas academias americanas. No presídio, o projeto foi recebido com receio, mas depois ganhou a adesão dos detentos. Outras oito bicicletas devem ser instaladas.

“Controla um pouco da ociosidade, e a cada 16 horas pedaladas eles têm um dia a menos na pena”, aponta o juiz.Depois de carregadas, as baterias são levadas até o centro da cidade. O resultado do esforço físico dos presos aparece à noite, quando parte de uma praça da cidade fica iluminada. Pedalando o dia inteiro, eles conseguem produzir energia para acender seis lâmpadas. Mas quando o presídio tiver dez bicicletas funcionando, aí sim vai ter carga suficiente para iluminar toda a avenida.

Pela lei, os presos não são obrigados a pedalar, mas se a direção do presídio deixar, tem preso que vai queimar energia o dia todo.“Eu estava barrigudinho, emagreci uns quatro quilos”, revela um detento.
Depois que as bicicletas foram instaladas, o clima no presídio agora é outro. “Eles estão se sentido úteis pedalando. Eles estão ganhando remissão e produzindo energia, energia saudável. Hoje se fala muito em sustentabilidade”, diz o diretor do presídio, Gilson Rafael Silva.

 

Redação de Jornalismo

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