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Doenças virais foram tema do Passando a Limpo deste sábado

O Passando a Limpo deste sábado (16) debateu sobre as doenças virais, com ênfase nas transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti e na raiva, que recentemente atingiu bovinos no interior de Camaquã. Para falar sobre o assunto, o apresentador Fábio Renner recebeu a coordenadora da Vigilância Sanitária, Cleonice Bergmann; o médico pediatra Paulo Teló e o chefe da inspetoria veterinária de Camaquã, Hilson Ricardo Santos.

Cleonice falou sobre o veneno UBV, que combate os mosquitos nas ruas de Camaquã: “A gente consegue eliminar uma grande quantidade do mosquito comum, mas se tem um Aedes ele também será atingido pelo veneno. Não temos nenhum registro do mosquito, então acreditamos que estamos isentos da presença dele”, ressaltou. A coordenadora ainda explicou sobre o processo de desenvolvimento do mosquito.

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Ela ainda deu instruções de como a população deve reagir caso se depare com focos da doença: “Se encontrar uma larva tem que jogar ela na terra, não em locais que tenham água”. Cleonice contou sobre as ações de combate que têm sido tomadas em Camaquã: “Temos 140 pontos estratégicos, que são visitados a cada 15 dias”. De acordo com a entrevistada, os pontos variam entre rodoviárias, empresas de ônibus, borracharias, ferros-velhos, entre outros locais de possível acúmulo de água parada e movimentação de pessoas.

O médico Paulo Teló acredita que as doenças já poderiam ter sido combatidas: “Elas têm um responsável que é o mosquito, mas têm vários corresponsáveis, como os governos e as populações das cidades”. Teló pensa que a doença deve ser encarada de maneira mais radical: “Eu considero isso uma guerra, e eu acho que o governo deveria encarar desta forma”. O pediatra ainda falou sobre a diferença entre as três doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti e citou sintomas preliminares que existem em comum: “Febre, dores nas articulações e no corpo, dor nos olhos e manchas na pele”.

Hilson Ricardo Santos falou sobre a raiva, transmitida aos bovinos pelos morcegos que se alimentam somente de sangue e que foi registrada no Banhado do Colégio nas últimas semanas: “A raiva pode ser transmitida às pessoas, então a saúde vai atuar nos focos da doença para protege. O simples fato de um morcego morder um bovino não quer dizer que o animal vá morrer de raiva. Isso acontece apenas se o morcego tiver com vírus e o bovino não estar vacinado”, explicou.

Ouça o programa na íntegra:

Redação de Jornalismo

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