Foto: Prefeitura de Dom Feliciano / Divulgação
A Prefeitura de Dom Feliciano decretou situação de emergência nesta sexta-feira (14). A medida foi tomada em razão da estiagem severa que afetou o município, principalmente no mês de janeiro com efeitos que perduram até os dias atuais.
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O decreto foi embasado em laudos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária e da EMATER-RS, que apontam um cenário crítico de escassez hídrica, prejuízos expressivos na agropecuária e aumento de doenças gastrointestinais.
O número de casos de doenças diarreicas agudas no município, passando de 62 registros em 2024 para 257 no mesmo período de 2025.
A situação é agravada pela falta de abastecimento de água nas unidades de saúde do Faxinal e Vila Fátima, que estão sendo supridas emergencialmente por caminhões-pipa.
Além disso, diversas famílias do interior enfrentam dificuldades no acesso à água potável. Para amenizar o problema, a Prefeitura está implementando ações como a construção de fontes protegidas em parceria com a Emater e o transporte emergencial de água para consumo humano e animal.
A estiagem comprometeu fortemente a produção agrícola do município. Segundo laudos técnicos, as perdas já somam aproximadamente R$ 75,2 milhões, afetando culturas essenciais como tabaco, milho, soja e batata-doce, além da pecuária de corte, leiteira e ovina.
Tabaco: 3.750 hectares atingidos (25% da produção), com prejuízo estimado em R$ 37,5 milhões;
Milho: 4.400 hectares afetados (50% de perdas), resultando em R$ 13,2 milhões de prejuízo;
Soja: 4.500 hectares impactados (35% de perdas), totalizando R$ 9,9 milhões de prejuízo;
Batata-doce: 300 hectares atingidos (30% de perdas), com estimativa de R$ 4,8 milhões de prejuízo;
Pecuária: Rebanho de bovinos de corte e leite e ovinos registram perdas de 32%, acumulando um impacto financeiro de R$ 9,5 milhões.
A crise hídrica não afeta apenas os produtores rurais, mas também o comércio e o setor de serviços do município, reduzindo a capacidade de pagamento dos agricultores e intensificando a crise econômica local. O município já vinha sofrendo com anos consecutivos de eventos climáticos extremos, incluindo estiagens severas em 2021/2022 e 2022/2023 e chuvas excessivas na safra 2023/2024, que impactaram a produtividade agrícola.
Com a declaração de emergência, poderá mobilizar todos os órgãos municipais para ações de resposta, reabilitação e reconstrução. Entre as medidas adotadas, destacam-se:
A Prefeitura segue monitorando o cenário e buscando alternativas para minimizar os impactos da estiagem sobre a população e a economia local.
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