Foto: Pixabay
Em entrevista à Rádio Acústica FM, Matheus Hampel, presidente da Associação Cannábica Medicinal (ASCAMED), desmistificou o uso terapêutico do canabidiol (CBD) e detalhou o trabalho da organização em facilitar o acesso ao tratamento para diversas doenças. A conversa abordou desde a legislação brasileira e a resistência médica, até a experiência pessoal de Hampel com dor crônica e a fundação da ASCAMED.
Hampel explicou que a ASCAMED é uma associação sem fins lucrativos, criada para fornecer óleo de cannabis a custo de produção para seus associados. A iniciativa surgiu da própria dificuldade de Hampel em custear seu tratamento para uma rara condição genética, após descobrir os benefícios da cannabis medicinal durante uma viagem ao México.
A entrevista esclareceu a diferença entre os termos “canabidiol” (um composto da planta), “cannabis” (termo científico) e “maconha” (termo com conotação negativa). Hampel também relatou os desafios enfrentados no Brasil, como a negativa do Estado em custear seu tratamento e a obtenção de um salvo-conduto para o autocultivo.
Um dos pontos altos da conversa foi a explicação sobre a qualidade do produto oferecido pela ASCAMED. Enquanto a legislação brasileira favorece a importação de CBD isolado, a associação produz óleo “full spectrum”, que contém todos os compostos da planta, potencializando os efeitos terapêuticos. A qualidade é garantida por um farmacêutico e por análises em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A ASCAMED, que já conta com mais de 900 associados, oferece acolhimento, indica médicos prescritores e entrega o óleo em todo o Brasil. Interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp (DDD 55 9 9669 5099) ou pelo site asamed.org.
Hampel reconheceu a resistência de parte da classe médica, influenciada pela indústria farmacêutica, mas destacou o crescente movimento de médicos que defendem o uso terapêutico da cannabis. Ele enfatizou a importância do diálogo aberto sobre o tema e encorajou os pacientes a conversarem com seus médicos sobre essa opção de tratamento, que tem se mostrado eficaz para condições como dor crônica, epilepsia, autismo, depressão, glaucoma e efeitos colaterais da quimioterapia.
Assista como foi a entrevista:
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