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Durante velório, família descobre que corpo foi trocado na Serra

A família de um homem de 25 anos que morreu afogado em Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, descobriu durante o velório neste sábado (25) em Jaquirana, na mesma região, que o corpo havia sido trocado. O erro aconteceu durante a retirada no Departamento Médico Legal (DML) de Caxias do Sul. A troca foi desfeita.

Laudenir de Oliveira Gomes, de 25 anos, desapareceu na noite da última sexta-feira (24), depois de entrar em uma lagoa no Bairro Parque Oásis, em Caxias do Sul. O corpo foi encontrado pelos bombeiros na tarde de sábado (25).

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A irmã de Laudenir, Joselaine Padilha da Rosa, de 31 anos, conta que o corpo dele foi encaminhado ao DML após ser resgatado. Outro irmão da vítima foi ao local para retirar o corpo para o velório, que seria realizado em uma capela em Jaquirana, na mesma região.

“O caixão estava lacrado. Até estranhamos, porque não pedimos isso. Mas ele não conferiu os documentos, estava muito abalado e não viu”, conta.

Joselaine estava em Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e viajou a Jaquirana para o velório. Lá, conferiu os documentos e percebeu o erro. “Foi quando vi que o não podia ser o meu irmão. Era um homem de 1954.”

Após pedir autorização na delegacia de polícia local, ela abriu o caixão e percebeu que não era o corpo de Laudenir que estava sendo velado. “Era um corpo já e decomposição, sem membros, com bichinhos. Foi terrível a cena que vimos. Minha mãe estava em estado de choque.”

 

DML vai abrir sindicância

O DML de Caxias do Sul anunciou que vai abrir uma sindicância nesta segunda-feira (27) para apurar o fato e investigar o que aconteceu. Segundo o perito-chefe do departamento, Airton Kraemer, a princípio houve um erro no momento da entrega dos corpos, que estavam juntos no posto médico legal.

Joselaine reclamou que o corpo chegou sujo, sem roupas, assim como foi retirado da água, o que também será apurado na sindicância. Segundo Kraemer, é comum que os corpos saiam higienizados do DML para as funerárias.

O técnico em perícia Max Probst, que estava de plantão, reconheceu o equívoco. Ele disse ao G1 que a confusão aconteceu porque os primeiros nomes das duas vítimas eram parecidos.

“Um corpo era Laudemir e o outro era Valdir. Quando o rapaz da funerária chegou, eu perguntei se ele veio buscar o Valdir e ele disse que sim. Mas já resolvemos isso e está tudo certo com as famílias. Eles entenderam que erros assim acontecem”, afirmou.

Redação de Jornalismo

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