Elon Musk usa rede social para criticar Alexandre Moraes

O bilionário Elon Musk utilizou novamente, neste domingo (7), sua rede social, o X, antigo Twitter, para criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

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O empresário disse que, em breve, a plataforma irá publicar tudo que teria sido exigido por Moraes; o que seria, segundo Musk, violações à lei brasileira. Ele afirmou também que o ministro teria traído a Constituição brasileira; e que deveria renunciar ou sofrer o impeachment.

Prossegue polêmica envolvendo Elon Musk e Alexandre de Moraes

No sábado (6), Musk já havia atacado Moraes nas redes sociais, dizendo que estaria retirando todas as restrições determinadas pela Justiça brasileira. E que isso levaria o fechamento do escritório da plataforma X no Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes é relator de várias ações que apuram atos contra a democracia no STF. Além de ações eleitorais no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em suas decisões, há determinações de bloqueios de contas que propagam mentiras e desinformação em várias redes sociais.

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse neste domingo, por meio de suas redes sociais, que o país tem uma democracia sólida com instituições autônomas; e uma imprensa livre e com total liberdade de expressão.

Pimenta afirmou ainda que o governo não vai transigir diante de ameaças e não vai tolerar impunimente a nenhum ato que atente contra a democracia. Segundo ele, o Brasil não é a selva da impunidade e a sua soberania não será tutelada pelo poder das plataformas de internet e do modelo de negócio das Big Techs.

No sábado, o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, afirmou, também pela X, que é urgente regulamentar as redes sociais.

Messias disse que não se pode conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando nossas autoridades.

O Supremo Tribunal Federal e o ministro Alexandre de Moraes ainda não se pronunciaram.