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Empresa que prometia a clientes retornos exorbitantes no mercado financeiro vira alvo da PF-RS

Uma empresa que prometia dinheiro fácil em pouco tempo.  É assim que um grupo  suspeito de enganar clientes com  operações no mercado financeiro virou alvo de uma investigação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Civil no Vale do Jacuí

Em uma operação realizada nesta terça-feira na região, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Cachoeira do Sul e executadas ordens judiciais para sequestro, restrição de circulação e transferência de veículos pertencentes aos investigados, e também o bloqueio de valores em contas bancárias.

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A investigação começou em dezembro de 2022, a partir de informações recebidas pela Polícia Federal de que uma ação criminosa  estaria ocorrendo no município de Cachoeira do Sul, por meio de pessoas ligadas a uma empresa, que ofereceriam oportunidades de investimentos com retorno de 100% do capital aplicado no prazo de três meses. 

Buscas  realizadas confirmaram que a empresa investigada atrai e ilude clientes com  a promessa de vantajosos retornos financeiros, por meio de operações que dariam retorno variável de 80% a 180% do capital investido, de acordo com o prazo de aplicação.

” O que chamou atenção é que era um empresa muito nova com promessas de rendimento muito acima do  que o mercado sério oferece, ressaltou o delegado de Polícia Federal Mauro Lima Silveira, Chefe da Delegacia de Polícia Federal em Santa Cruz do Sul

Conforme apurado até o momento, há indícios de que a empresa e seus gestores arquitetaram um esquema financeiro em que os participantes são levados a crer que obterão rendimentos a partir do lucro auferido com operações financeiras efetuadas com seus investimentos. No entanto, o que de fato se observa, é que a entrada de novos clientes é que dá suporte ao pagamento dos primeiros “investidores”, com características de uma “pirâmide financeira”.

A Polícia Federal estima que, somente no último semestre de 2022, os investigados tenham movimentado ilicitamente mais de um milhão de reais e que parte dos valores tenha sido utilizado na aquisição de veículos de alto valor.  os investigados poderão ser indiciados pelos crime de organização criminosa, crime contra o Sistema Financeiro Nacional e estelionato. 

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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